Alexa poderá ter respostas cadastradas por empresas sobre produtos ou tópicos
Com a intenção de conectar o usuário às marcas parceiras, a Alexa começará a responder perguntas do dia a dia com foco em produtos
A assistente virtual da Amazon vai ganhar um novo recurso chamado “Customers Ask Alexa”. O objetivo é permitir que empresas cadastrem respostas na plataforma para que usuários tirem dúvidas sobre produtos ou tópicos a partir da Alexa. A ideia vai permitir que marcas, consideradas especialistas pela empresa, agreguem mais valor à caixinha e se conectem com clientes.
Atualização
O conteúdo dessa notícia foi atualizado para melhor refletir o anúncio feito pela Amazon.
Segundo a Amazon, a novidade vai funcionar da seguinte maneira: um consumidor poderá perguntar algo similar à “como posso tirar pelos do meu pet do carpete?”. Em seguida, a Alexa vai responder através das palavras de uma marca — claro que junto de uma sugestão para a pessoa visitar a página da loja.
A Amazon reconhece as marcas como especialistas em seus produtos. Com esse novo recurso, facilitamos a conexão com os clientes para ajudar a responder perguntas comuns e informar melhor suas decisões de compra.
Rajiv Mehta, gerente geral da Alexa Shopping
Para definir quais companhias farão parte do processo, a empresa de Bezos vai exigir um cadastro prévio na “Amazon Brand Registry”. Assim, será possível conferir quais as principais dúvidas dos consumidores, às respondendo gradualmente.
Porém, a Amazon diz que “todas as respostas vão passar pela moderação de conteúdo e verificações de qualidade da Alexa antes que a assistente virtual selecione a resposta mais relevante para compartilhar com os clientes”.
Os testes têm início marcado para outubro de 2022. O recurso será liberado para todos em 2023.
Recursos da Alexa estão cada vez mais curiosos
Essa não é a primeira e nem a última vez que a Alexa oferece algo fora do comum para seus usuários. Em junho de 2022, foi anunciado um recurso que tenta ser fofinho, mas que acaba dando uma sensação de morbidade no lugar.
O recurso apresentado fazia com que a Alexa usasse IA para aprender e reproduzir a voz de pessoas falecidas. Para isso, a assistente precisava processar um minuto de áudio gravado para conseguir compreender as nuances da voz e permitir a conversação entre entes queridos.
Por outro lado, a companhia apenas apresentou a tecnologia, não trazendo nenhuma confirmação de lançamento oficial para o consumidor.
Com informações: Amazon.