Amazon deixa de vender Kindle Voyage nos EUA
O modelo removido tem preço e recursos muito semelhantes ao Oasis
O modelo removido tem preço e recursos muito semelhantes ao Oasis
A Amazon removeu o Kindle Voyage da lista de dispositivos disponíveis para compra nos Estados Unidos. Apesar da saída do varejo online, o leitor de e-books continua disponível em revendedores parceiros, ou então na própria Amazon em versão remanufaturada.
O Kindle Voyage, lançado em 2014, é a versão um degrau abaixo do suprassumo da empresa: o Oasis e seu corpo em metal, com tela grande e certificação IPX8 que permite ser utilizado até mesmo durante o banho. O modelo mais simples tira tudo isso, mantém a tela de alta resolução (300 ppi) e que é sensível ao toque, iluminação automática do display para ambientes mais escuros e bateria duradoura.
Este modelo não é mais listado na Amazon americana, ficando a lista de três variantes possíveis do gadget: o mais simples, barato e que não tem sufixo para ser chamado, o Paperwhite que quase dobra a resolução e adiciona iluminação de tela, para depois chegar no Oasis. No Brasil este leitor ainda é comercializado e tem preço R$ 250 menor do que o mais caro de todos – a lista é de R$ 299 para o Kindle, R$ 479 para o Paperwhite, R$ 899 para o Voyage e, por fim, R$ 1.149 para o Oasis.
A Amazon dos Estados Unidos afirmou para a imprensa americana que não tem mais estoque do produto, sem dar motivos para isso e nem mesmo prever o retorno do modelo. O Tecnoblog entrou em contato com a Amazon, aqui no Brasil e recebemos a seguinte resposta:
“A resposta de clientes ao Kindle Voyage tem sido muito positiva e estamos sem estoque do produto nos Estados Unidos. O inventário e a disponibilidade de produtos varia por região”.
O mundo dos rumores pode apontar para uma nova versão do Voyage, ou então a fusão entre ele e o Paperwhite, já que ambos são semelhantes em recursos. A diferença entre ambos fica na iluminação mais intensa e 37 gramas mais leve para Voyage – além do preço, que faz o modelo mais caro custar quase que o dobro.
Com informações: TechCrunch e The Verge.