ANPD apura vazamento que afeta 100 milhões de números de celular
ANPD se pronuncia sobre vazamento de dados de operadoras; mais de 100 milhões de números de celular foram expostos
ANPD se pronuncia sobre vazamento de dados de operadoras; mais de 100 milhões de números de celular foram expostos
Após o vazamento que expôs mais de 100 milhões de números de celular, a Agência Nacional de Proteção de Dados (ANPD) se manifestou sobre o caso. Em nota oficial, a agência informou que está “apurando tecnicamente as informações sobre o incidente” revelado nesta semana. O presidente da República, Jair Bolsonaro, e os apresentadores Fátima Bernardes e William Bonner estão entre os atingidos pela exposição de dados.
O pronunciamento veio a público nesta quinta-feira (11). No comunicado, a agência também disse que oficiou a “Polícia Federal, a empresa que noticiou o fato e as empresas envolvidas” para investigar, prestar auxílio na apuração do caso e adotar medidas para conter e mitigar os riscos relacionados ao incidente.
“A ANPD atuará de forma diligente em relação a eventuais violações à Lei 13.709/2018 (Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais – LGPD), e promoverá, com os demais órgãos competentes, a responsabilização e a punição dos envolvidos”, anunciaram.
A declaração da ANPD ocorre um dia após a divulgação do caso, na quarta-feira (10). Com base em uma descoberta feita pelo dfndr lab, da PSafe, o site NeoFeed revelou um novo vazamento de dados que expôs 100 milhões de números de celular.
Ao todo, a cifra chega à 102.828.814 de contas vazadas. Além dos números de telefone, há, também, registros como operadoras de telefonia celular, tempo de duração de ligações e outras informações pessoais das vítimas. A suspeita é de que as informações teriam origem em base de grandes operadoras, como a Claro e Vivo.
Em nota, a Claro afirma que “não identificou vazamento de dados” e que irá investigar o caso. A Vivo também diz que não houve “incidente de vazamento de dados” e que “possui os mais rígidos controles nos acessos aos dados dos seus consumidores e no combate a práticas que possam ameaçar a sua privacidade”.
Com informações: Poder360