Donos de canais suspensos no YouTube poderão recorrer por vídeo

YouTube vai testar novo formato com um pequeno grupo de criadores que tiveram monetização suspensa

Victor Hugo Silva
• Atualizado há 2 anos e 10 meses
YouTube e Google em celular da Samsung (Imagem: Irfan Ahmad/Pixabay)
YouTube testa recursos em vídeo de donos de canais(Imagem: Irfan Ahmad/Pixabay)

O YouTube anunciou que vai testar um novo formato para donos de canais recorrerem de suspensões do Programa de Parceiros. Agora, youtubers que perderam a monetização por terem violado alguma regra poderão enviar vídeos para contestar a decisão. O modelo será testado com um grupo pequeno e poderá ser levado para todos no futuro.

Segundo o YouTube, a ideia é ajudar os donos de canais a oferecerem um contexto melhor ao explicarem por que entendem que a suspensão foi incorreta. A equipe que administra as políticas da plataforma vai considerar as posições apresentadas no vídeo quando reavaliar a penalização do canal.

Caso a avaliação seja de que a suspensão foi indevida, o canal voltará a ter a monetização sem precisar cumprir todo o período de 30 dias de suspensão. A plataforma afirmou que, por enquanto, trata-se de um experimento que estará disponível para um pequeno grupo de criadores de conteúdo.

Em comunicado sobre o início dos testes, o YouTube não detalhou quais funcionários terão acesso aos vídeos, nem explicou o que acontecerá com o material após a análise. Ainda não há exemplos da contestação em vídeo, mas tratando-se de pessoas que perderam uma fonte de receita temporariamente, não é difícil imaginar que os moderadores da plataforma poderão lidar com situações no mínimo inusitadas.

Ainda assim, a decisão parece indicar que o YouTube busca uma relação mais informal com seus parceiros. Com o novo modelo, os donos de canais penalizados poderão dispensar os textos para a plataforma e apresentar seus argumentos em um formato com que estão mais familiarizados.

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Victor Hugo Silva

Victor Hugo Silva

Ex-autor

Victor Hugo Silva é formado em jornalismo, mas começou sua carreira em tecnologia como desenvolvedor front-end, fazendo programação de sites institucionais. Neste escopo, adquiriu conhecimento em HTML, CSS, PHP e MySQL. Como repórter, tem passagem pelo iG e pelo G1, o portal de notícias da Globo. No Tecnoblog, foi autor, escrevendo sobre eletrônicos, redes sociais e negócios, entre 2018 e 2021.