Empresas nos EUA usam apps para monitorar COVID-19 em escritórios
Os funcionários são alertados se tiverem contato, no escritório, com alguém que testou positivo para a doença
Os funcionários são alertados se tiverem contato, no escritório, com alguém que testou positivo para a doença
Em meio à pandemia do novo coronavírus, as soluções para monitorar a propagação da COVID-19 não partem somente de Apple e Google. Enquanto as duas empresas se concentram em monitorar o avanço da doença em ambientes públicos, outras têm métodos para acompanhar a situação em ambientes fechados, como escritórios.
É o caso de PwC, Locix e Microshare, que oferecem ferramentas que identificam quem teve contato, no ambiente de trabalho, com quem testou positivo para COVID-19. O objetivo é ajudar empregadores a retomarem atividades nos escritórios e garantir que funcionários sejam alertados se houver alguma suspeita de contaminação.
O método da PwC usa o Bluetooth e o Wi-Fi do celular para mapear movimentos de cada funcionário no escritório. Se alguém for diagnosticado com COVID-19, a empresa pode resgatar a lista de pessoas que estiveram próximas a ela e emitir alertas. Com base na distância e no tempo em que a interação, o sistema ainda cria uma classificação de baixo, médio e alto risco.
A Locix, por sua vez, afirma que seu modelo pode rastrear pessoas com precisão de centímetros e pode indicar até mesmo a proximidade de funcionários com superfícies como mesas e maçanetas. A solução também cria um mapa com a movimentação de cada pessoa e recupera essas informações quando alguém testa positivo para a doença.
Já a Microshare adota um sistema em que empresas oferecem chaveiros, pulseiras ou outros acessórios de baixo custo com Bluetooth. A empresa afirma que o modelo é necessário para incluir quem não tem smartphone.
Ainda não está claro se essas soluções serão amplamente adotadas, como parece ser o caso do método de Apple e Google. Porém, ao contrário da maioria das iniciativas de governos, que deverão ser voluntárias, os empregadores poderão exigir que funcionários usem ferramentas de monitoramento da COVID-19.
Com informações: Financial Times.
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