Google explica para que serve chip Titan M do Pixel 3

Chip do Google aparenta ser mais seguro do que a solução de segurança interna do Snapdragon 845

André Fogaça
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• Atualizado há 2 anos e 10 meses
Google Pixel 3

O Google divulgou nesta quarta-feira (17) os detalhes do chip Titan M que está inserido como uma das novidades do Pixel 3, lançado neste mês. Com hardware focado em segurança, o gigante das buscas promete que este hardware faz parte da verificação de boot de todo o sistema.

Hardware separado apenas para segurança

 

O objetivo deste componente do Pixel 3 é de verificar qual era a versão instalada do Android no dispositivo, com a intenção de impedir que algum código malicioso faça o sistema operacional móvel do Google voltar para firmware não seguro. Além disso, o chip armazena informações sobre a senha de bloqueio do aparelho e limita a quantidade de vezes que o usuário pode errar a chave de entrada.

O Google acredita que como este hardware está separado da memória interna e do processador, é muito mais complicado acessar as informações contidas lá dentro. O Titan M também é utilizado para autenticação de transações feitas pelo celular, como o Google Pay.

Por fim, é possível que aplicativos criados para o Android 9, ou superior, utilizem o framework StrrongBox para armazenar chaves de acesso no chip e, com isso, acabam oferecendo maior segurança para seus usuários.

Já existe solução parecida, só que menos robusta

A Qualcomm também criou uma área de segurança separada do processador quando lançou o Snapdragon 845 no ano passado, mas ainda dentro do silício que contempla a RAM, a placa gráfica e até mesmo o processador de imagens Spectra.

A diferença para a solução do Google é que este componente está muito mais distante de outros da mesma placa. Na foto acima do pessoal do iFixit, ele é o chip que está com marcação vermelha. O Snapdragon 845, que engloba todo o SoC, fica do outro lado da placa e mais para cima, próximo dos quadrados em verde claro.

Com informações: Google.

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André Fogaça

Ex-autor

André Fogaça é jornalista e escreve sobre tecnologia há mais de uma década. Cobriu grandes eventos nacionais e internacionais neste período, como CES, Computex, MWC e WWDC. Foi autor no Tecnoblog entre 2018 e 2021, e editor do Meio Bit, além de colecionar passagens por outros veículos especializados.

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