Huawei já responde por dois terços das antenas 5G fora da China
Restrições impostas pelos EUA não têm impedido Huawei de avançar em 5G
Restrições impostas pelos EUA não têm impedido Huawei de avançar em 5G
A Huawei já vem sentido os efeitos das restrições comerciais impostas pelos Estados Unidos, mas essa situação não a tem impedido de avançar em um mercado promissor: estima-se que dois terços das redes 5G já implementadas fora da China sejam formadas por antenas da companhia.
Redes 5G comerciais ainda estão em fase embrionária, mas projetos do tipo avançam em várias partes do mundo, inclusive no Brasil. Prova disso é que a Huawei já conta com mais de 50 contratos para fornecimento de tecnologia e equipamentos para 5G.
Coreia do Sul, Espanha, Finlândia, Reino Unido e Suécia são exemplos de países que firmaram contratos com a Huawei. Ken Hu, vice-presidente da companhia, afirma que mais de 150 mil estações rádio-base (grosso modo, as antenas em si acompanhadas de equipamentos de transmissão) para redes de quinta geração já foram enviadas aos clientes.
No mercado de tecnologias para 5G, a Huawei tem como grandes rivais a Nokia e a Ericsson, mas vem levando a melhor nessa disputa por conta de fatores como custo, suporte e capacidade técnica de seus equipamentos — a Huawei possui mais de 2.500 patentes sobre 5G, enquanto a Nokia tem cerca de 1.500.
O poder de negociação também pesa. Só para dar um exemplo, a Huawei tem rodado o mundo para garantir a clientes atuais ou em potencial que seus equipamentos não têm backdoors ou qualquer outro mecanismo de espionagem.
No Brasil, a Huawei também tem forte presença em telecomunicações. De acordo com estimativas da Anatel, das 86 mil antenas de rádio em operação no país, 70 mil foram fabricadas pela companhia chinesa.
Além disso, a Huawei tem se envolvido com projetos brasileiros de 5G. Um exemplo recente vem da TIM. Nesta quarta-feira (26), a operadora fez uma demonstração de sua rede móvel de quinta geração em Florianópolis. Essa rede tem justamente equipamentos da Huawei como base.
Com informações: TechCrunch.