A LG vai lançar um fogão pela primeira vez no Brasil

Era o último produto de cozinha que faltava na linha de eletrodomésticos da LG

Paulo Higa
• Atualizado há 2 meses

Direto de Cancún — A LG revelou nesta terça-feira (18) que pretende ampliar sua linha de eletrodomésticos no mercado brasileiro: pela primeira vez, venderá um fogão a gás. Era o último produto de cozinha que faltava no Brasil, onde a empresa já possui geladeiras, lava-louças, micro-ondas e fornos.

O modelo que está sendo preparado para o Brasil é o Cancun, que tem seis bocas e um forno espaçoso de 153 litros. O destaque da empresa é uma tecnologia chamada EasyClean, que promete facilitar a limpeza do forno: em tese, basta espirrar água, pressionar um botão, aguardar alguns minutos e depois passar um pano para remover os resíduos.

Não deverá ser barato, porém: a ideia é que o modelo desembarque em meados de 2019 com preço sugerido por volta dos R$ 6.999. A estratégia é mirar em um mercado mais premium, como já acontece com os refrigeradores, em que o foco está nos french door; e com as máquinas de lavar, que possuem uma linha composta basicamente por modelos de abertura frontal.

A gerente executiva de home appliance da LG, Kati Dias, diz ao Tecnoblog que esse foco se deve ao fato de que boa parte dos eletrodomésticos da marca é importada ou tem uma grande quantidade de peças do exterior, o que inviabiliza o lançamento de produtos de entrada com preço competitivo no Brasil. Em outros países da América Latina, a LG já vende lavadoras básicas com abertura superior e geladeiras menores.

Paulo Higa viajou para Cancún a convite da LG.

Relacionados

Escrito por

Paulo Higa

Paulo Higa

Ex-editor executivo

Paulo Higa é jornalista com MBA em Gestão pela FGV e uma década de experiência na cobertura de tecnologia. No Tecnoblog, atuou como editor-executivo e head de operações entre 2012 e 2023. Viajou para mais de 10 países para acompanhar eventos da indústria e já publicou 400 reviews de celulares, TVs e computadores. Foi coapresentador do Tecnocast e usa a desculpa de ser maratonista para testar wearables que ainda nem chegaram ao Brasil.