Mercado de celulares tem queda de 20% na América Latina
Mercado de celulares da América Latina sofreu impactos causados pela COVID-19 (novo coronavírus) no 1º trimestre de 2020
Mercado de celulares da América Latina sofreu impactos causados pela COVID-19 (novo coronavírus) no 1º trimestre de 2020
O mercado de smartphones retraiu cerca de 20% na América Latina no primeiro trimestre de 2020. Segundo um levantamento da Counterpoint Research, os impactos da pandemia de COVID-19, doença causada pelo novo coronavírus, estão entre os principais motivos para a queda registrada no período. Os resultados foram divulgados pela consultoria nesta terça-feira (2).
A indústria de celulares acumulou uma queda de 20,8% no começo do ano em relação à 2019. Segundo a Counterpoint, “o primeiro trimestre na América Latina é tipicamente lento devido ao recesso de verão no hemisfério sul. Mas este ano, também foi impactado pelo COVID-19. A queda drástica no envio de smartphones expõe a penetração relativamente baixa das vendas online na região”.
Argentina, Chile e Colombia foram os três países que apresentaram a maior retração no período. As quarta, quinta e sexta colocações pertencem ao México, Brasil e Peru, respectivamente.
A contração dos resultados da região fica ainda maior ao comparar o quarto trimestre de 2019 e os três primeiros meses de 2020. Nesse caso, a indústria amargou uma redução de 30,1% entre um período e o outro.
A queda no mercado de smartphones latino-americano se aproxima do cenário global, cuja redução é também de quase 20% no 1º trimestre de 2020. A indústria global de wearables, por sua vez, apresentou crescimento de cerca de 30% no período.
A Samsung manteve a liderança na América Latina no 1º trimestre de 2020. Ainda segundo a consultoria, os celulares Samsung Galaxy concentraram 37,9% do mercado nos três primeiros meses do ano. Um crescimento de 2,5 pontos percentuais em relação à 2019.
A Motorola vem em segundo lugar, com 14,1%. Já a Huawei se encontra na terceira colocação do mercado regional, com 13,15% do mercado.
A Xiaomi se destacou no período. Em quarto lugar, a marca chinesa mais que triplicou o seu volume de remessas na América Latina e alcançou um market share de 7,3%. Vale lembrar que a marca retornou ao país no ano passado, com direito à abertura de loja própria em São Paulo.
Já a LG possui uma fatia de 3,8% do mercado. As demais marcas acumulam uma participação de 23,7%.
A Apple, diferentemente dos índices globais, não está entre as cinco primeiras marcas do levantamento.
Com informações: Counterpoint Research