Nubank vale mais de US$ 1 bilhão após rodada de investimento
Toda startup cujo valor ultrapassa o marco de US$ 1 bilhão é chamada de “unicórnio”. O termo foi criado em 2013, quando empresas novatas no Vale do Silício raramente chegavam a esse patamar.
No Brasil, os “unicórnios” ainda são raros, mas a lista está crescendo. David Vélez, fundador e presidente executivo do Nubank, diz ao Estadão que a empresa atingiu valor de mercado superior a US$ 1 bilhão.
O Nubank fez recentemente uma rodada de investimentos, levantando US$ 150 milhões. Esse dinheiro servirá para emitir mais cartões de crédito, e para proteger a empresa de eventuais usuários inadimplentes.
Das 13 milhões de pessoas que já pediram um cartão roxo, só 20% foram aprovadas. O Nubank diz que não aceita mais clientes devido à crise econômica e à ausência de um sistema brasileiro de bons pagadores.
A empresa também quer acelerar sua transformação em um banco digital. Ela oferece a NuConta, tem autorização para atuar como financeira, e cogita oferecer empréstimos e investimentos. E, com mais funcionários, o Nubank deve abrir um segundo escritório no segundo semestre.
Existem dois outros “unicórnios” brasileiros. A 99 passou a valer mais de US$ 1 bilhão após ser adquirida em janeiro pela Didi Chuxing, maior serviço de transporte por aplicativo da China.
E a PagSeguro, sistema de pagamentos do UOL, estreou em janeiro na bolsa de valores de Nova York (NYSE). Ela vale cerca de US$ 10 bilhões.
Existe um termo para startups com valor acima de US$ 10 bilhões: elas são chamadas de “decacorn”. O CrunchBase lista como exemplos o Uber, a Xiaomi, o Airbnb e o Dropbox.
Com informações: Estadão.