Os modelos de ar-condicionado mais econômicos de 2023, segundo o Inmetro
Marcas como Consul e Elgin figuram entre as que menos consomem energia; nota de IDRS precisa ser acima de 5,5 para ter classificação A
O Inmetro divulgou a lista dos modelos de ar-condicionado que garantem a maior economia para o consumidor. Dessa forma, diversas marcas dão às caras, apresentando níveis baixos de consumo. O foco é o de facilitar a compreensão do usuário na hora de decidir qual equipamento adquirir. Abaixo, você vai conferir quais são as opções mais econômicas, conforme as regras da instituição.
É claro que a lista divulgada é bastante extensa, por isso pegamos o primeiro lugar no quesito consumo para separar os itens. Ao todo, a entidade divulgou mais de 100 aparelhos distintos, quase todos com o selo A. Para quem quiser conferir cada um dos objetos, é válido visitar a página do Inmetro.
Faixa de BTU | Modelo | Consumo |
7.000 | Consul CCK07BBXNA | 399,0 KWh/ano |
7.500 | Consul CCS07FBBNA | 584,0 KWh/ano |
9.000 | Elgin HJFI09C2IA | 287,0 KWh/ano |
9.000 | Elgin HJQI09C2IA | 292,0 KWh/ano |
12.000 | Consul CBR12CBXNA | 529,0 KWh/ano |
18.000 | Midea 42AEVQA18M5 | 566,2 KWh/ano |
18.000 | Elgin HJFI18C2IA | 573,0 KWh/ano |
24.000 | Daikin FTKP24Q5VL | 708,4 KWh/ano |
24.000 | Daikin FTHP24Q5VL | 708,4 KWh/ano |
30.000 | Midea 42AEVQA30M5 | 956,0 KWh/ano |
30.000 | Springer Midea 42AGVCC30M5 | 1.009,0 KWh/ano |
36.000 | Carrier 40KVQC36C5 | 1.282,2 KWh/ano |
36.000 | Elgin PVFI36B2DM | 1.371,0 KWh/ano |
Quais são os critérios usados?
Há dois importantes parâmetros usados pelo Inmetro para definir os condicionadores de ar mais econômicos e eficientes. O primeiro já é conhecido de muitos consumidores. Trata-se do nível de consumo de energia de cada aparelho. Quanto mais baixo, uma quantidade menor de eletricidade será consumida pelo gadget. Este foi o principal que usamos em nossa lista.
O segundo é o Índice de Desempenho de Resfriamento Sazonal (IDRS), que “classifica a eficiência energética dos modelos de ar-condicionado de uma maneira mais precisa e rigorosa”. Ele é apresentado através do cálculo do índice de eficiência, exigindo que os produtos tenham a tecnologia “inverter” para serem classificados com o selo “A”.
Ele é o mais importante para apontar a eficiência do objeto.
Todas as opções da lista de mais econômicos trazem a nota “A” em suas embalagens, mas alguns gastam menos do que outros. Por isso, o Inmetro realiza testes para comprovar a competência de cada item que chega oficialmente ao Brasil.
Como o Inmetro faz os testes?
De acordo com a instituição, os sistemas de avaliações são rigorosos. Eles calculam o “consumo de energia do condicionador de ar no ano inteiro e levam em consideração o hábito de consumo do brasileiro ao longo dos 12 meses”.
Além disso, um ponto de grande relevância para o ensaio é a eficiência energética para refrigeração de ar. Isto é, quanto de eletricidade o aparelho precisa para alcançar uma temperatura baixa razoável. Esse desempenho é fundamental na hora do Inmetro definir quais produtos merecem se destacar em sua lista.
No geral, são três testes de IDRS.
O primeiro foca no uso do ar-condicionado em potência média com muito calor. Por exemplo: 50% do compressor com 35º de temperatura externa.
Já o segundo traz a potência máxima com muito calor. Algo como 100% do compressor e 35º de temperatura externa.
Por fim, o terceiro teste usado é de potência média com calor médio. Dessa maneira, 50% do compressor com 29º de temperatura externa.
Ao finalizar cada uma das avaliações, os especialistas do Inmetro definem um selo de “A” até “F”, sendo “A” o mais econômico e “F” o que mais gasta energia.
Com informações: Inmetro.
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