Patente da Apple mostra caneta que poderia reproduzir cores do mundo real
Caneta facilitaria o trabalho de milhões de pessoas ao oferecer reprodução de texturas e cores de forma instantânea, contudo, patente não define produto final
Caneta facilitaria o trabalho de milhões de pessoas ao oferecer reprodução de texturas e cores de forma instantânea, contudo, patente não define produto final
A Apple patenteou uma caneta que poderá surgir em uma futura versão do iPad. Além de ser usada da forma padrão que conhecemos, o acessório poderia pegar amostras de cores e textura do mundo real e inseri-las no tablet. Se a empresa entregar essa tecnologia para o público, isso seria uma adição interessante para profissionais e entusiastas.
Conforme a patente divulgada pelo Patently Apple, a maçã estaria trabalhando em uma versão revolucionária do Apple Pencil. O item teria um sensor de cor na ponta, que poderia “traduzir” as diversas cores de objetos reais e adicioná-las ao trabalho do usuário.
Além disso, há indicadores de um sensor de luz ambiente, um emissor de luz e um detector de luz para identificar as cores e a textura de praticamente qualquer superfície. Com isso, seria possível constatar as medidas da aparência do objeto. O usuário transmitiria os resultados para um dispositivo como o iPad, tudo através de uma conexão sem fio, claro.
A patente também aponta que a orientação angular entre a caneta e o objeto surgiria através de uma unidade de medidor inercial. Essa medição ocorreria a partir da luz que atingiria a superfície do objeto externo em diferentes ângulos de observação.
Vale destacar que por se tratar de uma patente, isso não quer dizer que o produto vai chegar às lojas. Pode ser uma forma de testar a tecnologia e, talvez, usá-la em algum gadget futuro.
É importante apontar que se lançasse a caneta com sensor, a Apple não seria a precursora da tecnologia. A Scribble Pen, por exemplo, deu as caras em 2014. Ela consegue escanear cores de superfícies variadas do mundo real, permitindo que o usuário desenhe ou pinte com elas.
O gadget usa um sensor RGB na ponta e um cartucho de tinta na outra extremidade. A partir da relação entre ambos, a pessoa consegue usar a core desejada em qualquer papel ou tela. É verdade que o periférico não tem exatamente as mesmas características da patente da maçã, mas traz muitas similaridades.
Já o Pico da companhia Palette foi lançado em 2021. Mesmo não sendo uma caneta stylus, o objeto serve para escanear cores e sombras de diferentes superfícies. Em seguida, tudo é enviado para um aplicativo próprio, no qual a pessoa pode descobrir o tom e usá-lo da forma que preferir.
Caso a Apple consiga oferecer um acessório competente o suficiente para reproduzir as mais distintas cores e texturas do mundo real, os profissionais e entusiastas realmente se empolgariam. Isso seria ainda mais verdadeiro se o periférico não ficasse preso ao iPad ou às plataformas da companhia americana.
{{ excerpt | truncatewords: 55 }}
{% endif %}