Registrato deixa de mostrar se você tem dinheiro a receber de bancos
Após sobrecarga no sistema, página do Banco Central volta a abrir, mas ainda não permite verificar valores a receber de entidades financeiras
Após sobrecarga no sistema, página do Banco Central volta a abrir, mas ainda não permite verificar valores a receber de entidades financeiras
⚠️ Atualização: O BC divulgou uma nova data para reabertura do Sistema Valores a Receber (SVR); confira clicando aqui.
Na segunda-feira (24), o Banco Central (BC) anunciou uma ferramenta para verificar se há valores a receber de bancos pelo Registrato. Entretanto, após uma sobrecarga de acessos que causou lentidão e tirou a plataforma do ar nesta terça (25), a entidade decidiu suspender o recurso de forma temporária.
Como foi noticiado pelo Tecnoblog, a página do Registrato estava indisponível ou apresentando instabilidade desde a noite do dia 24. Para muitos usuários ela apenas indicava carregamento, mas acabava não abrindo.
Agora, ao entrar no site do Banco Central (bcb.gov.br), há uma mensagem explicando que o Sistema Valores a Receber (SVR) está suspenso temporariamente. De acordo com o BC, o motivo é uma “demanda de acessos muito acima da esperada”.
A autoridade confirma ainda que a instabilidade atingiu não somente o Registrato, mas também outros sites do Banco Central, como o Minha Vida Financeira.
“Estamos trabalhando para que o funcionamento dos sites seja normalizado o mais breve possível e também para o retorno do SVR. Manteremos o público informado quanto a esses desenvolvimentos e pedimos desculpas pelo transtorno”.
A nova funcionalidade do Registrato foi criada para que cidadãos e empresas descubram se têm dinheiro a receber de bancos e outras entidades financeiras.
Depois de realizar a consulta, é possível solicitar o resgate do valor via Pix (para pagantes que aderiram ao termo junto ao BC) ou por outro meio de pagamento a ser informado (no caso de instituições que não assinaram o termo).
Em comunicado na segunda-feira, o BC afirmou que há cerca de R$ 8 bilhões de valores a receber — sendo aproximadamente R$ 3,9 bilhões nesta primeira etapa.
Por enquanto, a plataforma vai indicar valores a resgatar a partir de contas encerradas e não sacadas, e cobranças indevidas, entre outras ocorrências. Em outro momento, ainda em 2022, o sistema deve indicar quantias de tarifas ou obrigações de créditos cobrados indevidamente não previstas em Termo de Compromisso, além de mais situações, como contas de registro mantidas por corretoras e distribuidoras de títulos e valores mobiliários.
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