SOS Mulher é app com botão de pânico para vítimas de violência

Criado pelo governo de São Paulo, o SOS Mulher será exclusivo para pessoas com medida protetiva

Victor Hugo Silva
• Atualizado há 2 meses

O governo de São Paulo apresentou nesta sexta-feira (22) um aplicativo criado para ajudar mulheres a acionarem a Polícia Militar com mais rapidez. Batizado de SOS Mulher, ele conta com uma espécie de botão de pânico que notifica viaturas próximas.

O aplicativo será liberado em 1º de abril para Android e iOS, e será exclusivo para quem possui uma medida protetiva no Tribunal de Justiça. Segundo o governo paulista, cerca de 70 mil pessoas no estado são amparadas pelo recurso.

Ele é previsto, por exemplo, na Lei Maria da Penha, que visa proteger mulheres vítimas de violência doméstica. As mulheres poderão apertar o botão que aparece no aplicativo para acionarem a PM sempre que se sentirem ameaçadas.

“A viatura mais próxima é enviada, e rapidamente, para o local onde foi emitido o sinal do celular em georreferenciamento”, explicou o governador de São Paulo, João Doria, em coletiva de imprensa.

Apesar de se concentrar nelas, o SOS Mulher também poderá ser usado por homens com uma medida protetiva estabelecida pelo TJ. Segundo o vice-governador de São Paulo, Rodrigo Garcia, no primeiro momento, o SOS Mulher será voltado apenas para pessoas amparadas pela decisão judicial.

“A partir da operacionalidade desse sistema, com o andar do tempo, a polícia e os órgãos de inteligência vão avaliar mecanismos para se aperfeiçoar, mas ele é iniciado para pessoas com medida protetiva”, explicou.

Com informações: G1.

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Victor Hugo Silva

Victor Hugo Silva

Ex-autor

Victor Hugo Silva é formado em jornalismo, mas começou sua carreira em tecnologia como desenvolvedor front-end, fazendo programação de sites institucionais. Neste escopo, adquiriu conhecimento em HTML, CSS, PHP e MySQL. Como repórter, tem passagem pelo iG e pelo G1, o portal de notícias da Globo. No Tecnoblog, foi autor, escrevendo sobre eletrônicos, redes sociais e negócios, entre 2018 e 2021.