SoundCloud é salvo com investimento de emergência e tem CEO substituído

Paulo Higa
• Atualizado há 8 meses

Em julho, surgiu um rumor afirmando que o SoundCloud poderia fechar as portas devido à falta de dinheiro para manter as operações. Essa possibilidade acaba de ser afastada: o serviço de áudio recebeu um investimento emergencial para continuar no ar. Além disso, o CEO Alex Ljung está deixando o cargo, e os executivos do alto escalão estão mudando de função.

A empresa não divulgou oficialmente os valores. De acordo com o Axios, o SoundCloud levantou US$ 169,5 milhões em investimentos, fazendo a companhia ser avaliada em US$ 150 milhões (não, o número não está errado). Em rodadas de financiamento mais recentes, o serviço de música chegou a ser avaliado em US$ 700 milhões, então houve uma queda bem grande aqui.

Junto com o investimento emergencial, o SoundCloud sofreu mudanças na direção. Alex Ljung deixa o cargo de CEO (mas continua como chairman) para dar lugar a Kerry Trainor, que dirigiu o Vimeo no passado. Mike Weissman será o novo COO do SoundCloud. E o cofundador e CTO Eric Wahlforss agora será diretor executivo de produtos.

Ljung anunciou no blog da empresa que a rodada de financiamento foi a maior da história e significa que o serviço “continuará forte, independente e está aqui para ficar”. Ele é um notório defensor da ideia de que o SoundCloud deve se manter independente; já houve rumores de que o Spotify e o Google estariam interessados em comprar a empresa, mas as negociações não avançaram.

As músicas do SoundCloud, portanto, continuam seguras. Só não sabemos por quanto tempo.

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Paulo Higa

Paulo Higa

Ex-editor executivo

Paulo Higa é jornalista com MBA em Gestão pela FGV e uma década de experiência na cobertura de tecnologia. No Tecnoblog, atuou como editor-executivo e head de operações entre 2012 e 2023. Viajou para mais de 10 países para acompanhar eventos da indústria e já publicou 400 reviews de celulares, TVs e computadores. Foi coapresentador do Tecnocast e usa a desculpa de ser maratonista para testar wearables que ainda nem chegaram ao Brasil.