SpaceX passa a cobrar reserva de US$ 99 para internet Starlink no Brasil
Internet via satélite da empresa de Elon Musk promete velocidades de até 150 Mb/s; Starlink já tem CNPJ no Brasil
A Starlink já iniciou a pré-venda no Brasil e passou a cobrar US$ 99 pela reserva da internet via satélite. A companhia enviou e-mail aos interessados e informou que o pagamento irá assegurar o local na fila de espera. A operadora de banda larga da SpaceX deve ter cobertura no país até o final de 2021 e já abriu CNPJ, mas ainda precisa receber autorização da Anatel.
Apesar do lugar garantido na fila, a Starlink ressalta que nem todos os interessados serão contemplados, uma vez que a empresa irá demorar até ter satélites cobrindo todas as regiões.
A taxa de US$ 99 pode ser paga com cartão de crédito internacional e é reembolsável a qualquer momento. Futuramente, o cliente terá que comprar o kit com antena parabólica e roteador que custa US$ 499.
Outra informação importante é que a Starlink está em fase de testes. Durante o beta, a latência (ping) varia entre 20 ms a 40 ms, enquanto velocidade de download começa de 50 Mb/s e vai até 150 Mb/s. A expectativa de Elon Musk é que o serviço alcance 300 Mb/s em 2021 e tenha cobertura em toda a Terra em 2022.
Starlink já abriu CNPJ para vender internet no Brasil
A Starlink espera ter cobertura em parte do Brasil até o final de 2021. Conforme apurado anteriormente pelo Tecnoblog, a empresa já abriu dois CNPJs para poder atuar no país. A SpaceX ainda precisa solicitar uma autorização da Anatel para poder operar como provedor de banda larga, e também necessita de uma licença para uso de satélite.
Aqui vale lembrar que a internet da Starlink não será para todos: a mensalidade da conexão de internet é de US$ 99, o que equivale a aproximadamente R$ 550 por mês em conversão direta. É bem mais caro que uma conexão de banda larga de uma operadora tradicional: Vivo e Oi, por exemplo, cobram R$ 99 mensais pelo plano de 200 Mb/s.
Por utilizar tecnologia de satélite, o serviço é adequado para quem mora em regiões que ainda não são atendidas por operadoras fixas tradicionais de cabo ou fibra óptica. A Starlink deve concorrer com outros provedores de satélite como Hughesnet e Viasat, que cobram até R$ 619 por mês para uma conexão com limite de dados.