O SUSE pode até não ser o nome mais lembrado da atualidade quando o assunto é Linux, mas a plataforma ainda existe e continua bem forte: também batizada como SUSE, a companhia por trás do sistema operacional foi comprada recentemente por US$ 2,5 bilhões.
De origem alemã, a SUSE foi fundada em 1992 e, a partir de 2004, mudou várias vezes de mãos. No referido ano, ela foi vendida à Novell. Em 2010, a companhia de software Attachmate comprou a Novell e, consequentemente, levou a SUSE. Em 2014, a Micro Focus comprou a Attachmate e a SUSE, mas manteve esta última como uma divisão independente.
A estratégia deu certo. Nos últimos anos, a SUSE intensificou seu trabalho com sistemas de missão crítica, cloud computing, softwares para infraestrutura de TI e afins. É claro que soluções baseadas em Linux continuam sendo oferecidas, mas com foco no mercado corporativo. As opções para usuários domésticos e comunidade são mantidas pelo projeto openSUSE.
Prova de que os negócios estão indo bem é que a EQT fechou um acordo com a Micro Focus para comprar a SUSE pelos já revelados US$ 2,5 bilhões. A EQT é uma companhia sueca de private equity, ou seja, que investe em empresas não listadas nas bolsas. Ela não estaria entrando nessa se não enxergasse boas chances de retorno no negócio.
As chances são boas mesmo. O SUSE completou 25 anos de existência em 2017 como uma das plataformas baseadas no Linux mais consolidadas para o segmento corporativo, especialmente no que diz respeito a soluções para as nuvens. Como efeito disso, a SUSE se tornou uma das companhias focadas em software de código aberto que mais esbanjam saúde financeira.
Com informações: ZDNet.