TIM vende Fox Play com canais de TV para clientes pré e pós-pago
Clientes com planos de celular da TIM podem assinar Fox Play por R$ 34,90 e obter acesso a 11 canais ao vivo
Clientes com planos de celular da TIM podem assinar Fox Play por R$ 34,90 e obter acesso a 11 canais ao vivo
A TIM iniciou as vendas do serviço de streaming da Fox Play para seus clientes de telefonia móvel. Anteriormente, a companhia oferecia a plataforma apenas para assinantes da banda larga TIM Live. Com a novidade, a operadora comercializa acesso aos canais lineares da programadora presentes na TV por assinatura tradicional, incluindo Fox Channel, NatGeo e Fox Sports.
A assinatura custa R$ 34,90 por mês e não está incluída em nenhum plano móvel como serviço de valor agregado. A cobrança é efetuada na fatura do pós-pago ou controle; no pré-pago, a mensalidade é descontada dos créditos de recarga. Para aderir ao serviço, é necessário enviar um SMS com a palavra FOX para o número 6820.
O aplicativo da Fox está disponível para smartphones, tablets, desktops, Apple TV e Chromecast, e em smart TVs da Samsung, LG e Android TV.
O catálogo da Fox é público e conta com filmes, séries e os documentários da NatGeo, incluindo a série Aeroportos (Canadá, Colômbia, Estados Unidos, Madrid, São Paulo). Fora isso, o plano do Fox Play inclui 11 canais ao vivo, o que pode ser uma boa alternativa para quem quer cancelar a TV por assinatura. São eles:
É importante destacar que o plano oferecido pela TIM é o Fox Play, que não contempla o Fox Premium. Sendo assim, os assinantes ficam sem acesso a títulos do outro pacote, como The Handmaids Tale, American Horror Story e This Is Us.
Algo curioso é que o Fox Play não é comercializado diretamente pela Fox, apenas por operadoras ou pelo UOL Play. A programadora encerrou a venda do streaming para o cliente final em toda a América Latina e a medida faz parte da estratégia de lançamento do Disney+, que chegará ao Brasil em 17 de novembro de 2020.
Além disso, a Fox sofria um imbróglio com a Anatel por comercializar canais de TV diretamente ao consumidor final, sem depender de uma operadora. Uma cautelar proibiu a programadora de vender o Fox+ por ferir o conceito de propriedade cruzada da Lei do SeAC, que regulamenta a TV por assinatura. No entanto, a agência colocou um fim no impasse, derrubou a restrição e entendeu que canais de streaming não são enquadrados como TV paga e, portanto, não devem ser regulamentados pelo órgão.