Uber, Lime e outras empresas suspendem serviços em cidades dos EUA

As empresas como Uber, Lime, Lyft e até Amazon tentam contornar protestos e respeitam o toque de recolher de algumas cidades americanas

André Fogaça
• Atualizado há 2 anos e 11 meses

Empresas de aluguel de patinetes e bikes elétricas como Uber, Lime e Bird suspenderam os serviços em cidades americanas que concentram protestos contra racismo, após a morte de George Floyd em Minneapolis. A pausa das empresas acontece pouco tempo depois do início da retomada deste tipo de transporte, com o relaxamento do isolamento em algumas cidades.

O objetivo é de prevenir danos, além de respeitar os horários do toque de recolher que passaram a ocorrer em alguns dos locais de protestos mais violentos. Já no começo desta semana a Uber suspendeu seus serviços em cidades como Los Angeles, Oakland, São Francisco e algumas regiões de Minneapolis.

Em horários que não fazem parte do toque de recolher, a Uber oferece mensagens educativas aos usuários, que aparecem até mesmo para motoristas parceiros e indica os horários que podem trabalhar.

A concorrente Lyft também segue o mesmo caminho, suspendendo seus serviços em locais com restrições de movimentação em horários definidos pelo governo local.

A Lime, focada em bicicletas e patinetes elétricos, não opera mais em locais como Santa Monica e São Francisco. A Bird, concorrente da Lime, diz que age exatamente da mesma forma, mas não diz nomes de cidades onde seus meios de transporte foram retirados das ruas.

Empresas como Amazon estão enviando alertas para os entregadores e reajustando as rotas dos pacotes para evitar os protestos. A Apple fechou algumas de suas lojas no domingo passado, o mesmo aconteceu com a Target, que é uma grande rede de varejo nos Estados Unidos.

Com informações: The Verge e CNBC.

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André Fogaça

Ex-autor

André Fogaça é jornalista e escreve sobre tecnologia há mais de uma década. Cobriu grandes eventos nacionais e internacionais neste período, como CES, Computex, MWC e WWDC. Foi autor no Tecnoblog entre 2018 e 2021, e editor do Meio Bit, além de colecionar passagens por outros veículos especializados.