Uber teve prejuízo de US$ 891 milhões no segundo trimestre
Prejuízo é menor que o registrado no mesmo período de 2017 e a receita aumentou; apesar disso, o Uber está longe de dar lucro
Prejuízo é menor que o registrado no mesmo período de 2017 e a receita aumentou; apesar disso, o Uber está longe de dar lucro
O Uber enfrentou uma série de problemas complicados e polêmicos em 2017, mas agora a situação está mais controlada. A saúde financeira ainda preocupa, no entanto: divulgados nesta semana, os resultados referentes ao segundo trimestre de 2018 mostram que a companhia teve prejuízo líquido de US$ 891 milhões no período.
A situação preocupa, mas está “menos ruim”, digamos assim. No mesmo período do ano passado, as perdas registradas foram de US$ 1,1 bilhão. Já a receita total entre abril e junho deste ano foi de US$ 12 bilhões, valor que representa aumento de 41% em relação ao mesmo intervalo de 2017.
Os US$ 12 bilhões incluem a arrecadação de todos os serviços do Uber. Descontando os valores que são repassados a motoristas, entregadores, restaurantes e afins, o total acumulado foi de US$ 2,8 bilhões, alta de 60% na comparação com o segundo trimestre do ano anterior.
Atualmente, o Uber não tem obrigação de divulgar resultados financeiros. A companhia passou a fazê-lo porque planeja ingressar na bolsa de valores no segundo semestre de 2019. Para isso, vem divulgando os resultados dos últimos trimestres para mostrar a sua evolução e, assim, atrair investidores em potencial.
Parece mesmo que Dara Khosrowshahi, que assumiu o posto de CEO no ano passado, tem conseguido botar ordem na casa. Não foi possível cobrir o prejuízo do último trimestre por conta, entre vários outros fatores, dos investimentos para expansão do Uber Eats, mas a arrecadação tem aumentado de modo consistente.
Apesar disso, o sinal de alerta permanece ligado. O Uber ainda está longe de ser uma empresa lucrativa e, mesmo assim, continua investindo grandes somas em projetos com potencial duvidoso de retorno. Esse é o aspecto que mais tem preocupado acionistas. Alguns deles têm pedido até que o Uber abandone o programa de carros autônomos, o que não surpreende: esse é um dos projetos que mais geram gastos e, convenhamos, dor de cabeça.
Com informações: The Verge.
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