A gigante de mídia francesa Vivendi comprou hoje metade do capital da operadora de telefonia fixa e banda larga GVT. As negociações aconteceram em reuniões privadas, em que só participaram os fundadores, que detinham 30% das ações, e outros acionistas que juntos somavam 20%. Isso foi feito porque a oferta de compra não foi pública.

Por enquanto a Vivendi tem apenas 50% do capital da GVT, mas deve fechar mais acordos com outros acionistas para conseguir o controle da empresa, elevando o total gasto com a compra para R$ 7,2 bilhões. O valor pago pelo grupo francês foi de R$ 56 por ação, enquanto que a Telefônica, a outra interessada em adquirir sua concorrente, ofereceu no máximo R$ 50,50. Os valores não estão muito longe do preço por ação na bolsa de valores, que hoje fechou em R$ 52,60. A oferta inicial da Vivendi, revelado em setembro, era de R$ 42 por ação.

Por ser a primeira vez que o grupo entra no mercado brasileiro, a Vivendi não precisará seguir recomendações e restrições determinadas pela Anatel. Caso a Telefônica tivesse comprado a empresa, eles deveriam manter-se separadas por, no mínimo, 5 anos antes de poder sequer contemplar a idéia de fusão das estruturas das duas companhias. [ValorOnline]

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Rafael Silva

Rafael Silva

Ex-autor

Rafael Silva estudou Tecnologia de Redes de Computadores e mora em São Paulo. Como redator, produziu textos sobre smartphones, games, notícias e tecnologia, além de participar dos primeiros podcasts do Tecnoblog. Foi redator no B9 e atualmente é analista de redes sociais no Greenpeace, onde desenvolve estratégias de engajamento, produz roteiros e apresenta o podcast “As Árvores Somos Nozes”.

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