Vivo levará sinal 5G para Linha 5-Lilás do metrô de SP
Além de 5G, Linha-5 Lilás também terá sinal 4G da Vivo; implementação em todas as estações pode demorar até 18 meses
Além de 5G, Linha-5 Lilás também terá sinal 4G da Vivo; implementação em todas as estações pode demorar até 18 meses
Os dias offline na Linha-5 Lilás do Metrô de São Paulo estão contados. A Vivo anunciou a implementação da cobertura 4G e 5G nos túneis subterrâneos e em todas as estações operadas pela ViaMobilidade. Isso permitirá que os passageiros continuem conectados à internet móvel no transporte público.
A implementação é fruto de uma parceria com a IHS Brasil, empresa fornecedora de infraestrutura para antenas de telefonia móvel. As empresas irão utilizar a modalidade Distributed Antenna Systems (DAS), própria para ambientes internos e com sinal emitido por meio de pequenas antenas distribuídas em diferentes locais.
Das 17 estações da Linha 5-Lilás, 12 são subterrâneas. Ao falar dos túneis, são 12 km de extensão, o que impede a penetração de sinal das antenas existentes no nível do solo. Por esse motivo, é necessário criar um sistema de cobertura dedicado para atender os smartphones ao longo de toda a linha.
A estação Campo Belo será a primeira a ganhar a cobertura. As empresas estimam um prazo de 12 a 18 meses para que o sinal 4G e 5G atinja o restante da linha. Apesar do sinal ser da Vivo, toda a rede, equipamentos e instalações manutenções serão de responsabilidade da IHS Brasil.
De acordo com as empresas, a cobertura subterrânea deverá atender cerca de 630 mil passageiros diariamente. No DDD 11, a Vivo é vice-líder em linhas de telefonia móvel e responde por 36,1% do mercado.
A Linha 5-Lilás é uma das mais modernas do sistema metroviário de São Paulo, e a falta de cobertura móvel foi alvo de reclamação de muitos usuários
Como aponta o site Viatrolebus, a ViaMobilidade, operadora da Linha 5-Lilás do Metrô de São Paulo, afirmou em 2020 que havia iniciado as tratativas com as operadoras de telefonia. A empresa, no entanto, aguardava a apresentação dos projetos pelas teles para a implementação da infraestrutura. Quatro anos depois, finalmente está saindo do papel.