WhatsApp processa empresas de disparo em massa no Brasil
WhatsApp processa duas empresas brasileiras que oferecem envio de mensagens em massa; prática é proibida pelo mensageiro
WhatsApp processa duas empresas brasileiras que oferecem envio de mensagens em massa; prática é proibida pelo mensageiro
O WhatsApp processou duas empresas brasileiras que oferecem serviços de disparo de mensagem em massa pela plataforma. Segundo o mensageiro nesta quinta-feira (12), as ações judiciais foram ajuizadas no começo desta semana como mais um esforço para combater a proliferação de informações falsas no aplicativo.
Os processos foram abertos no último dia 9, segunda-feira. “A equipe jurídica do WhatsApp ajuizou ações judiciais contra as empresas brasileiras Autland e VB Marketing, que oferecem serviços de envio de mensagens em massa pelo aplicativo, atividade proibida de acordo com os Termos de Serviço da plataforma”, anunciaram.
Duas decisões liminares foram concedidas no dia 11. Segundo os pareceres, as empresas ficam proibidas “de desenvolver, distribuir, promover, operar, vender e ofertar serviços de envio de mensagens em massa pelo WhatsApp” e de usar marcas do mensageiro por 24 horas. Em caso de descumprimento, a multa diária é de R$ 50 mil.
Esta é mais uma ação para impedir disparos massivos no app, prática vetada pela plataforma e proibida para fins eleitorais pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral) no ano passado. Ainda segundo o mensageiro, em 2020, a companhia atuou judicialmente contra outras empresas que fornecem serviços de envio de mensagens em massa.
O WhatsApp adotou diversas medidas para combater as fake news nos últimos meses. Além da parceria com o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), com um canal para denúncias relacionadas a disparos em massa nas Eleições 2020, o mensageiro criou um botão para confirmar as informações de uma mensagem através de uma busca no Google.
Em abril, a plataforma ativou o limite de mensagens encaminhadas para até cinco conversas por vez. Segundo o WhatsApp, os repasses tiveram uma queda de 70% em todo o mundo desde que as restrições foram adotadas. O mensageiro ainda firmou com parcerias checadores de fatos, como a Internet Fact-Checking Network (IFCN).
“O aplicativo também conta com um sistema de integridade para identificar comportamento abusivo e bane cerca de 2 milhões de contas no mundo todos os meses. Esse sistema é aprimorado constantemente e bane contas a partir de uma série de critérios e classificadores: do cadastramento ao envio de mensagens e mesmo a partir de denúncias dentro do aplicativo”, afirmam.
Com informações: Folha de São Paulo
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