Windows 11 melhora editor de vídeos na versão grátis; planos chegam a US$ 39
Plano grátis do Clipchamp, editor de vídeos da Microsoft para Windows 11, passa a exportar conteúdos em resoluções maiores
Plano grátis do Clipchamp, editor de vídeos da Microsoft para Windows 11, passa a exportar conteúdos em resoluções maiores
A Microsoft introduziu um novo editor de vídeos no Windows 11 em março, conhecido como Clipchamp. Durante o lançamento, o app chamou a atenção devido às limitações do plano gratuito. Mas a companhia fez alterações na modalidade nos últimos dias e passou a permitir que os vídeos sejam salvos em uma resolução maior.
A história gira em torno do Clipchamp, um editor de vídeos que se tornou nativo no Windows 11 em março. A mudança surgiu na compilação 22572, liberada no canal Dev do programa Windows Insiders no dia 8. A novidade deu as caras ao lado do Microsoft Family, que também virou um app padrão do sistema operacional.
Apesar da novidade muito bem-vinda para criadores de conteúdos, o app tinha restrições incômodas. Isto porque o Clipchamp oferece planos gratuitos e pagos. Mas a modalidade sem cobrança era para lá de restrita, ao ponto de não permitir exportações em 720p ou 1080p, pois era limitada em até 480p.
A companhia aplicou algumas mudanças no editor nos últimos dias. Conforme revelado pelo perfil do Twitter @FireCubeStudios nesta terça-feira (29), o plano grátis passou a exportar vídeos em Full HD (1080p). Segundo o site do aplicativo, a modalidade é indicada para “uso pessoal”.
Mas esta não é a única mudança. Anteriormente, o plano Creator, que custa US$ 9 ao mês, exportava vídeos em até 720p. Com a alteração, os assinantes da modalidade também podem salvar seus vídeos em 1080p. No começo de março, a resolução Full HD era restrita apenas às opções mais caras: Business e Business Platinum.
Confira as diferenças entre cada plano, segundo o site do Clipchimp nesta quarta-feira (30):
Basic | Creator | Business | Business Platinum | |
---|---|---|---|---|
Resolução da exportação | 1080p | 1080p | 1080p | 1080p |
Produção de vídeo ilimitada | Sim | Sim | Sim | Sim |
Utilização dos próprios ativos de mídia | Sim | Sim | Sim | Sim |
Ferramentas de edição básica | Sim | Sim | Sim | Sim |
Gravação de webcam | Sim | Sim | Sim | Sim |
Gravação de tela | Sim | Sim | Sim | Sim |
Estoque de áudio | Não | Ilimitado | Ilimitado | Ilimitado |
Estoque de vídeo | Não | Não | Não | Ilimitado |
Banco de imagens | Não | Não | Não | Ilimitado |
Armazenamento na nuvem | Não | Sim | Sim | Sim |
Templates de vídeo Premium | Não | Não | Não | Sim |
Kit de marca | Não | Não | Sim | Sim |
Os preços continuam os mesmos:
O Clipchamp começou a se tornar uma opção mais atrativa com a atualização. Afinal, quem possui um computador com Windows 11 poderá fazer edições básicas em vídeos gravados com o celular e ainda exportá-lo em Full HD. Claro, não dá para usar todo potencial dos smartphones mais recentes, que filmam em 4K. Mas já é o suficiente.
Enquanto eu preparava a planilha acima, notei que o Clipchamp ficou mais próximo do iMovie, editor de vídeos gratuito e que acompanha o macOS de fábrica. Todavia, ele ainda não exporta vídeos além de Full HD nem mesmo na versão paga. Enquanto isso, o app da Apple guardar os conteúdos em 4K sem precisar gastar um centavo.
O editor de vídeos da Microsoft também fica atrás da concorrência caso alguém queira uma solução mais robusta. E esta percepção parte justamente do preço do plano Business Platinum, que pode chegar a US$ 468 (cerca de R$ 2.220) em doze meses, se o consumidor optar pelo pagamento mensal. Ou seja, não é um investimento barato.
Retorno ao comparativo feito há algumas semanas. O plano Business Platinum é o mais robusto e oferece banco de imagens, som e vídeo. Todavia, no plano anual, o Adobe Stock, custa R$ 124 por mês e o Premiere Pro sai por R$ 90. A combinação da dupla rende um gasto extra, mas oferece mais recursos ao usuário: R$ 214 ao mês.
A Apple também possui uma alternativa mais robusta apenas para macOS. Trata-se do Final Cut Pro, que, atualmente, custa R$ 1.699,90. Pode parecer um valor salgado, mas ainda assim, é uma vantagem, pois o usuário só precisa arcar com este gasto apenas uma vez. Afinal, o app não funciona através do modelo de assinaturas.
Com informações: Neowin
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