YouTube confirma fim do teste que limitava resolução 4K para assinantes Premium
Empresa diz que desligou "completamente o experimento" e que a resolução está disponível para todos; má recepção dos usuários pode ter contribuído para decisão
Empresa diz que desligou "completamente o experimento" e que a resolução está disponível para todos; má recepção dos usuários pode ter contribuído para decisão
Nesta segunda-feira (17), o Google confirmou que não está mais testando o recurso que limitava a resolução 4K dos vídeos apenas para assinantes do YouTube Premium. A função foi bastante criticada pelos usuários no início deste mês, e, agora, segundo a empresa, o “experimento” está “completamente desativado”.
Por mais que não haja informações concretas sobre o real motivo, acredita-se que a má recepção dos usuários possa ter contribuído fortemente para o “desligamento” do teste.
Em uma publicação no Twitter, o YouTube se limitou a dizer apenas que “os espectadores agora devem poder acessar resoluções de qualidade 4K sem assinatura Premium”, ou seja, não é preciso pagar mais nada para assistir a vídeos em 2160p.
De acordo com o TechCrunch, o Google queria, justamente, avaliar as reações dos usuários ao disponibilizar essa função em específico apenas para alguns pagantes e não pagantes do serviço.
Em um tweet excluído, o YouTube disse a um usuário que recebeu o alerta para fazer o upgrade na assinatura que ele era “parte de experimento para conhecer melhor as preferências de recursos dos espectadores Premium e não Premium”.
O fim desse teste, contudo, não significa que o YouTube não pense em restringir a qualidade em 4K dos vídeos apenas para os assinantes Premium em um futuro próximo. Por enquanto, tudo permanece como sempre foi.
Prova disso são os números de deslikes em vídeos. A plataforma começou a escondê-los apenas como um teste e, meses depois, anunciou que o recurso seria implementado por padrão — mesmo não tendo uma boa recepção por parte dos usuários.
Não há como saber se a gigante de Mountain View encara uma baixa adesão no plano pago do YouTube, que custa R$ 20,90 no Brasil. Por isso, talvez ela planeje recursos exclusivos no futuro visando angariar mais assinantes do serviço.
No mês passado, alguns usuários não pagos do YouTube começaram a reclamar nas redes sociais que estavam vendo até cinco anúncios de seis segundos para assistirem a alguns vídeos.
Depois de alguns dias, mais denúncias começaram a pipocar nas redes sociais. No entanto, as pessoas estavam vendo até dez propagandas que não podiam ser puladas.
Em um fórum no Reddit, um usuário escreveu: “Peguei dez [propagandas] no meu Roku. Cinco minutos de vídeo depois, peguei mais nove”.
Ao site PCMag, o Google se desculpou pela má experiência e confirmou que o “pequeno experimento global” havia sido concluído. Para a empresa, os testes tinham como objetivo “criar uma experiência melhor para os espectadores, reduzindo os intervalos comerciais”.
Com informações: TechCrunch e 9to5Google