Como funciona a direção autônoma; entenda os níveis
Faz sozinho ou estão me enganado? Saiba como funciona a direção autônoma e entenda os níveis da escala atual utilizada
Faz sozinho ou estão me enganado? Saiba como funciona a direção autônoma e entenda os níveis da escala atual utilizada
O ano é 2021, de acordo com o cinema e a literatura, já deveríamos nos locomover utilizando carros voadores. O máximo alcançado foi algum auxílio autônomo. Veja abaixo, como funciona a direção autônoma dos carros e entenda os níveis da escala utilizada, atualmente, para a métrica. A tecnologia ainda está na infância, para crescer precisa de desenvolvimento em outras áreas, principalmente nas vias e cidades.
Direção autônoma é uma função quando carros ou caminhões não precisam de motoristas humanos assumindo o controle para operar o veículo com segurança. Veículos com essa característica também são conhecidos como carros autônomos ou “sem motorista”, é uma combinação perfeita de sensores e software para controlar, navegar e dirigir o veículo.
Atualmente, não há veículos totalmente autônomos em operação legal em nenhum país. Existem, no entanto, veículos parcialmente autônomos – especialmente focados na assistência ao motorista, seja com informações, até troca de faixas de forma segura.
A grande verdade é que essa tecnologia está, ainda, na infância. A direção autônoma vem se tornando cada vez mais comum e pode, possivelmente, transformar nosso sistema de transporte – por extensão, nossa economia e sociedade.
Para entender como funciona a direção autônoma, é preciso ficar atento a maior dificuldade que é a tecnologia não depender somente dela, mas sim de sistemas inteiros de integração, de internet, sensores nos trajetos, o carro não pode ser inteligente, se a cidade inteira não for também.
Com base nas estimativas de montadoras e empresas de tecnologia, os carros autônomos de nível 4 podem estar à venda nos próximos anos.
Uma pergunta importante, todos os responsáveis por criar esse tipo de tecnologia, utilizam uma escala de nível para designar quanto o veículo é autônomo. A escala é composta por 6 níveis – de 0 até 5 – vamos entender as características de cada degrau.
O veículo é totalmente dependente do ser humano, controlado de forma 100% manual, exige máxima atenção do motorista, amplamente difundido como modelo antes da criação da tecnologia.
É o grau mais simples e pode ser encontrado em muitos veículos atualmente. Nele, o condutor pode contar com recursos como o Controle de Cruzeiro Adaptativo (ACC), ou piloto automático, e usá-lo como auxílio na direção, ainda muito dependente do ser humano, é um facilitador, mas sem oferecer autonomia.
Permite que o veículo controle o volante e os pedais sozinho, logo o carro pode trafegar sem interferência humana por poucos quilômetros. Ainda assim, o motorista precisa ficar atento para agir em situações de risco.
Esse nível é encontrado em carros da Tesla (Autopilot), bem como no Volvo XC60, veículos muito distantes da realidade da maioria dos brasileiros, considerados de luxo.
Uma extensão do nível 2. Neste nível, o carro consegue fazer detecção por sensores e tomar decisões automaticamente. Mas o condutor deve estar pronto para intervir no caso de o veículo não conseguir executar certos comandos ou movimentos.
De acordo com o Centro de Experimentação e Segurança Viária (Cesvi Brasil), projetos da Uber e do Google estão nesta fase. O deslocamento seria quase por uma espécie de “trilhos virtuais” com rotas completas.
O veículo pode operar sozinho e tem capacidade para tomar decisões graças à Inteligência Artificial, mas também pode solicitar a sua ajuda em alguns momentos. A partir deste nível, o motorista pode dormir, mexer no celular ou ler um livro, enquanto a máquina trabalha 100% sem depender do ser humano.
Mas há barreiras: o carro nesta etapa pode ter dificuldade para trabalhar em condições climáticas adversas, não se adaptando aos possíveis problemas de condição de pista, óleo e resíduos também entram nessa conta.
Ainda funciona como objetivo a ser alcançado, o ápice. Poderão atuar sem interferência humana em ruas, avenidas e rodovias, além de tomar decisões e corrigir possíveis falhas. Nesta etapa, o veículo não precisa de volante e pedais, e o motorista, ou melhor, o passageiro, pode fazer outras atividades dentro do carro. Fim da “barbeiragem” e fugas criminosas com veículos.
É assim que funciona a direção autônoma e seus níveis, se quiser uma versão ampliada e bem ilustrada da reportagem, veja o especial feito pelo Darlan Helder, assista o vídeo abaixo.