Como funciona o contador de passos do celular [Pedômetro]
Descubra o que é o pedômetro e saiba como funciona o contador de passos em aplicativos para smartphones, smartbands e smartwatches

Descubra o que é o pedômetro e saiba como funciona o contador de passos em aplicativos para smartphones, smartbands e smartwatches
O contador de passos (pedômetro) ganhou destaque em dispositivos como smartwatches e pulseiras inteligentes, mas já existe em diversos aplicativos para celular – exigindo que você carregue o aparelho na hora de uma atividade física fazer o rastreio. O recurso pode ser um aliado na hora de praticar exercícios, especialmente com foco em perda peso, já que permite calcular o gasto de calorias.
Apesar da popularidade dessa função, o mecanismo do monitoramento pelo smartphone ainda é mistério para muitos usuários, o que pode levar a dúvidas pertinentes, como: “o pedômetro do celular é preciso?” e “o pedômetro utiliza o GPS do celular? Preciso ficar com essa função ligada?”. Para saber como funciona o contador de passos, acompanhe as linhas a seguir.
Vamos começar pelo início: antigamente, os contadores de passos eram completamente mecânicos e funcionavam como um pêndulo – imagine um relógio de corda, daqueles antigos, que têm pêndulos que balançam de um lado para o outro registrando os segundos.
Os pedômetros mecânicos eram fixados na cintura e, sempre que o indivíduo desse um passo, esse instrumento oscilava para um lado e para trás, movendo uma engrenagem responsável por registrar uma nova posição (contando, efetivamente, o passo).
Os contadores de passos eletrônicos surgiram posteriormente, com basicamente o mesmo princípio. De modo geral, em vez uma engrenagem para registrar o movimento, há um circuito eletrônico aberto, e quando o pêndulo se movimenta, ele toca uma parte de metal proporcionando o fluxo de uma corrente elétrica que indicará a contagem de mais um passo. O registro é mostrado em um painel, e pode exibir já o valor convertido em milhas, quilômetros ou calorias gastas.
A evolução da tecnologia permitiu que esses pedômetros parcialmente mecânicos se transformassem em sistemas totalmente eletrônicos, que utilizam acelerômetros em vez de pêndulos.
Bem antes do “boom” de aplicativos de pedômetro para smartphones – e antes de smartwatches e smartbands serem comuns, a Nike e a Apple lançaram o kit Nike+iPod, que trazia um aparelho que era inserido na palmilha do seu tênis.
Esse pequeno dispositivo se conectava a um iPod nano para reportar as medidas registradas no chip durante uma corrida ou caminhada.
Já naquela época, o sistema contava com recompensas em pontos, como forma de incentivar a corrida. Você podia plugar o dispositivo no computador para acompanhar a evolução dos exercícios, como um jogo.
Atualmente, também é bastante comum encontrar contadores de passos que utilizam o GPS do celular. Esses apps conseguem coletar informações de deslocamento usando sinais de satélite – e não somente isso: muitos softwares fazem uma combinação de GPS, Wi-Fi e dados móveis da sua operadora de telefonia para calcular quantos passos você deu, e dessa forma indicar a distância percorrida e a queima energética estimada.
No entanto, pesquisas científicas comprovam que a maioria dos contadores de passos do celular não é tão precisa quanto um medidor dedicado. Isso porque a posição do smartphone influencia totalmente na hora de fazer a medição – e com dispositivos cada vez maiores, as coisas são ainda mais complicadas.
Um estudo publicado na Procedia Technology observou que a maioria dos aplicativos para smartphones estimava uma quantidade maior de número de passos quando o celular ficava dentro do bolso da calça – em relação a outras posições (braçadeira, quadril).
Como pedômetros convencionais são projetados para ficarem alocados em partes bastante específicas do corpo, eles tendem a entregar resultados mais confiáveis.
Optar por uma smartband ou smartwatch é a melhor opção para profissionais ou usuários que desejam maior precisão no monitoramento de passos, já que esses dispositivos são presos ao pulso. É preciso ficar atento aos modelos e seus recursos – alguns monitores vestíveis prometem calcular distância percorrida, porém não contam com GPS integrado (precisa utilizar o do celular), o que acaba implicando em ter que correr ou caminhar por aí com dois dispositivos.
Se você só precisa acompanhar por alto o quanto anda se exercitando, e não tem intenções muito ambiciosas em relação às métricas calculadas com o contador de passos, os apps para celular costumam fazer um trabalho decente, e podem ser bons aliados no dia a dia.