A internet fixa sem fio pode baratear a banda larga?

há 6 meses

O Brasil ganhou uma nova operadora de internet fixa: a Netylink. O diferencial é a oferta de banda larga através da tecnologia Fixed Wireless Access, ou FWA, que usa redes sem fio, como a do 5G, para fornecer internet a um ponto fixo. Além do novo player, operadoras tradicionais já oferecem pacotes da modalidade. Mas há várias barreiras para a popularização da tecnologia, entre elas, o preço.

No episódio de hoje, conversamos sobre o potencial da internet fixa sem fio no mercado brasileiro. Quem é o público-alvo do FWA? O formato pode abrir o caminho para novos players de banda larga? E como resolver a questão do barateamento da tecnologia? Para conferir essas e outras discussões, dá o play e vem com a gente!

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Leia | O que é Wi-Fi Mesh? Entenda vantagens e limitações da tecnologia

Créditos

Produção: Josué de Oliveira
Edição e sonorização: Ariel Liborio
Arte da capa: Vitor Pádua

Escrito por

Josué de Oliveira

Produtor audiovisual

Josué de Oliveira é formado em Estudos de Mídia pela UFF. Seu interesse por podcasts vem desde a adolescência. Antes de se tornar produtor do Tecnocast, trabalhou no mercado editorial desenvolvendo livros digitais e criou o podcast Randômico, abordando temas tão variados quanto redes neurais, cartografia e plantio de batatas. Está sempre em busca de pautas que gerem conversas relevantes e divertidas.

Comentários da Comunidade

19 comentários

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Mmow 6 meses atrás

Josuéeeeee cadê o novo episódio no YouTube Music? Procurei aqui e não achei nem no Music e nem no YouTube.

Céu Triste 6 meses atrás

Um abraço Thiago Mobilon.

Josué de Oliveira 6 meses atrás

Oi Marco, às vezes demora um pouquinho pra chegar numa plataforma ou outra. Pelo que vi aqui não tem nenhum problema geral rolando, já que já caiu no Spotify e Apple, então nas demais deve aparecer nas próximas horas.

Luiz 6 meses atrás

Na caixa postal do episódio o Mobilon citou dos vídeos de “limpeza de coisas” e no YouTube está cheio desse tipo de conteúdo, desde drenagem de esgotos entupidos até lavagem de carros que ficaram anos sem lavar, e tudo isso com milhões de visualizações cada, acho que vocês não deram a “sorte/azar” de ser sugerido de um vídeo desse tipo. E sobre o cara dos tapetes no YouTube tem um nicho de vídeos de restauração e a maioria deles são falsos, tem até uns canais que fazem o “debunking” desses vídeos, então tem pilantra pra tudo

Acidez Controlada 6 meses atrás

Sobre a questão “Rio de Janeiro”, a situação atual é a seguinte:

A tal oferta de Internet fixa citada pelo Lucas nas favelas e adjacências se dá por meio do crime organizado, principalmente a milícia. E para isto, esses criminosos simplesmente destroem as estruturas de outras operadoras que estavam ali legalmente e impõe a deles. Assim, locais onde funcionava por exemplo, uma Oi Fibra,

as caixas CDOE, ou os cabos principais cortados são desativados
o usuário entra em contato com a operadora, que, por óbvio não enviará seus técnicos para o reparo, uma vez que o crime organizado não os deixará atuar.
o usuário vai entrando em desespero já que usar o 4g não é uma alternativa viável. E como ele começa a ver surgirem cartazes com planos de fibra que aparecem do nada nos postes, ele vai lá, desesperado e assina.

Em lugares como São Gonçalo, pertencente à Região Metropolitana, já ocorreu do crime organizado sequestrar os equipamentos das Torres de telefonia móvel, exigindo resgate por parte das operadoras na ordem de 30 mil reais semanais, para permiti-lãs continuar atendendo aos clientes.

A coisa é tão bizarra, que mesmo entre o crime organizado, há cortes de cabeamento entre eles. Ou seja, o grupo criminoso B, querendo vender seus serviços no território do grupo criminoso A, corta os cabos deste e aí coloca os seus cartazes. Fora a qualidade da Internet que, em horário de pico, cai de 400 pra 10mb, sem chance do usuário reclamar para quem quer que seja.

A única solução viável e legal para o Rio de Janeiro seria algo como a Starlink. Mas ainda assim, penso que, se o número de usuários debandando para ela for grande, o crime arrumará uma forma de bloquear, ou, degradar o sinal.

Vocês estão extremamente por fora do que acontece no Rio de Janeiro. São áreas com milhões de pessoas sem acesso à Internet de maneira legal. Se fizessem uma matéria, ou reportagem profunda sobre isso, o resto do Brasil ficaria melhor informado sobre o que realmente acontece.

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