O crescimento expressivo nos últimos meses faz a Netflix ter motivos de sobra para comemorar. Além de ter ultrapassado a marca de 118 milhões de assinantes no primeiro trimestre, o serviço conseguiu o feito de ultrapassar em valor de mercado a maior empresa de TV a cabo do mundo.

Segundo dados da FactSet, a Netflix terminou a terça-feira (8) valendo US$ 142 bilhões. No mesmo dia, a Comcast foi avaliada em US$ 141 bilhões. Além do crescimento, a plataforma de streaming também contou com a ajuda de uma queda no valor das ações da empresa de TV a cabo.

A Comcast teve uma queda no seu valor nos últimos dias por conta da revelação de que a companhia poderia fazer uma oferta de US$ 60 bilhões pela Fox. Segundo a CNBC, o objetivo seria passar à frente da proposta realizada pela Disney.

Ao mesmo tempo, as ações da Netflix se valorizam graças a especulações que apontavam para uma possível venda para a Microsoft, além de um crescimento geral no setor de tecnologia.

A Comcast não é a primeira a ser ultrapassada pela Netflix. Nos últimos meses, o serviço de streaming já havia deixado empresas como Fox e Time Warner para trás.

Agora, a tendência é que haja uma disputa ainda maior com a Disney, avaliada em US$ 150 bilhões. A competição entre as duas se intensificou por conta do serviço de streaming que deverá ser lançado pela Disney no próximo ano. Por esse motivo, a empresa tem retirado vários filmes do catálogo da Netflix.

Para não ficar para trás, a Netflix tem buscado roteiristas e produtores de redes como ABC (propriedade da Disney) e Fox. A empresa pretende investir US$ 8 bilhões em conteúdo em 2018, além de US$ 2 bilhões em marketing.

Com informações: Quartz.

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Victor Hugo Silva

Victor Hugo Silva

Ex-autor

Victor Hugo Silva é formado em jornalismo, mas começou sua carreira em tecnologia como desenvolvedor front-end, fazendo programação de sites institucionais. Neste escopo, adquiriu conhecimento em HTML, CSS, PHP e MySQL. Como repórter, tem passagem pelo iG e pelo G1, o portal de notícias da Globo. No Tecnoblog, foi autor, escrevendo sobre eletrônicos, redes sociais e negócios, entre 2018 e 2021.

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