A automação está trazendo redução de custos e mais eficiência para as empresas
Automação: esse é o termo mais comentado no Oracle OpenWorld Brasil 2018. O evento reúne 18 mil profissionais, especialistas e parceiros até quinta-feira (21) no Parque Ibirapuera, em São Paulo, para discutir negócios e tendências de tecnologia. No primeiro dia, os palestrantes mostraram que os sistemas autônomos não apenas se tornaram uma realidade nas empresas, como já estão reduzindo custos e aumentando a eficiência operacional.
O vice-presidente executivo de Oracle Database Server Technologies, Andy Mendelsohn, compara o banco de dados autônomo a um veículo autônomo, só que com mais vantagens. “O banco de dados autônomo é ainda melhor que um carro autônomo. Ele não precisa ficar parado na oficina para manutenção, ele faz tudo sem sair do ar. O banco de dados autônomo faz upgrade sozinho, você não precisa comprar outro”, diz Mendelsohn.
Mendelsohn reforça os três pontos mais importantes do banco de dados autônomo da Oracle: a autoexecução, que realiza tarefas de manutenção, reparação e otimização sem interferência humana; a autoproteção, que previne ataques internos e externos, com criptografia de dados e instalação de correções de segurança; e a autorreparação, que garante 99,995% de uptime, o equivalente a menos de meia hora de indisponibilidade planejada e não planejada no ano.
Entre as empresas brasileiras, a Nextel é uma das que se beneficiou da automação na infraestrutura de TI. O consultor de business inteligence Anderson Fischer conta que as soluções de big data da Oracle na nuvem melhoraram a eficiência do sistema de suporte técnico da operadora.
“Uma das ferramentas que nós temos [para gerenciamento de chamados técnicos] é o Impala. Ele responde rápido, mas não lida bem com pesquisas complexas. Adotamos a solução de data warehouse autônoma da Oracle e fizemos um teste com 100 milhões de registros. O Impala retornava em 11 segundos. A Oracle retornava em 3”, afirma Fischer.
A automação também agiliza processos de gestão de contratos, operações financeiras, controle de logística e outras tarefas. Negócios de diversos setores já estão se beneficiando de soluções de data warehouse autônomas, como a Agea/Grupo Clarín, empresa de mídia que testa a solução da Oracle há dois meses e planeja colocá-la em produção em 1º de julho. A tecnologia reduz a latência e aumenta o desempenho para acessar conteúdos, exibir publicidade e mostrar informações personalizadas.
Com os sistemas autônomos na nuvem, os profissionais de TI, como os DBAs, eliminam tarefas de gerenciamento mundanas e repetitivas do dia a dia para se dedicarem a atividades que geram mais valor à empresa. “Uma vez que você está na nuvem, desse lugar para frente nós seremos responsáveis pelos upgrades. Soar To The Cloud é o último upgrade que você vai fazer”, diz Steve Miranda, vice-presidente executivo de Oracle Applications Product Development.
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