YouTube vai banir fake news sobre vacinas de COVID-19

YouTube atualizou regras para eliminar vídeos com notícias falsas ou teorias conspiratórias sobre vacinas para COVID-19

Emerson Alecrim
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• Atualizado há 2 anos e 4 meses
Aplicativo do YouTube (imagem: André Fogaça/Tecnoblog)
Aplicativo do YouTube (imagem: Tecnoblog)

Vacinas que previnem a COVID-19 ainda estão em desenvolvimento, mas o assunto já tem rendido numerosas notícias falsas e teorias conspiratórias. Algumas delas afirmam, por exemplo, que a vacina pode causar infertilidade. Nesta semana, o YouTube atualizou a sua política para remover da plataforma vídeos que promovem esse tipo de desinformação.

O movimento antivacina tem crescido nos últimos anos ancorado justamente nas redes sociais. É por isso que Google, Facebook e Twitter têm sido pressionados a combater esse tipo de conteúdo. Não por acaso, o Facebook também decidiu fechar o cerco contra publicações antivacina nesta semana.

No caso da COVID-19, as fake news e teorias conspiratórias beiram o absurdo. Há publicações que afirmam que a vacina matará pessoas, causará infertilidade para controle populacional, alterará o DNA do indivíduo ou permitirá o controle da mente humana por meio de um chip implantado durante a vacinação.

Outra onda de inverdades afirma que as vacinas estão sendo compostas com células de fetos abortados ou que um número grande de voluntários faleceu ao testá-las.

Embora o YouTube já tenha regras que coíbem ou diminuem o alcance de vídeos que promovem desinformação sobre a COVID-19, a plataforma adotou um conjunto de normas que trata especificamente de vacinas contra o coronavírus por conta da gravidade do momento.

Só para dar uma noção do quão nocivo o movimento antivacina pode ser, uma pesquisa do instituto Gallup aponta que, nos Estados Unidos, um em cada três americanos recusaria a vacinação contra a COVID-19 se já houvesse uma campanha em andamento.

Basicamente, os novos termos do YouTube determinam que todo conteúdo que contradiz o consenso sobre vacinas de especialistas da Organização Mundial da Saúde ou autoridades de saúde locais seja eliminado da plataforma.

Mais de 200 mil vídeos com conteúdo nocivo ou desinformação a respeito da COVID-19 foram removidos do serviço desde fevereiro, afirma o YouTube.

Com informações: CNET.

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Emerson Alecrim

Emerson Alecrim

Repórter

Emerson Alecrim cobre tecnologia desde 2001 e entrou para o Tecnoblog em 2013, se especializando na cobertura de temas como hardware, sistemas operacionais e negócios. Formado em ciência da computação, seguiu carreira em comunicação, sempre mantendo a tecnologia como base. Em 2022, foi reconhecido no Prêmio ESET de Segurança em Informação. Em 2023, foi reconhecido no Prêmio Especialistas, em eletroeletrônicos. Participa do Tecnocast, já passou pelo TechTudo e mantém o site Infowester.

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