STF tira site do ar após acesso suspeito e anuncia investigação
"Acesso fora do padrão" fez STF tirar seu portal do ar; órgão prometeu apuração sigilosa por autoridades competentes
"Acesso fora do padrão" fez STF tirar seu portal do ar; órgão prometeu apuração sigilosa por autoridades competentes
O site do STF (Supremo Tribunal Federal) permaneceu fora do ar por várias horas desde quinta-feira (6) – no momento da publicação, o acesso estava normalizado. O portal ficou indisponível por decisão do próprio órgão, que informou ter identificado um “acesso fora do padrão”. Não há confirmação de uma tentativa de ataque hacker, mas o caso está sendo investigado.
Em nota divulgada nesta sexta-feira, o STF afirmou que o acesso fora do padrão foi contido quando ainda estava em andamento. De acordo com o órgão, o site foi tirado do ar para usuários externos como forma de garantir a segurança das informações. O comunicado também indica que análises em várias páginas do portal já estão sendo feitas.
“Segundo informações preliminares, somente dados públicos ou de características técnicas do ambiente foram acessados, sem comprometimento de informações sigilosas”, apontou o STF, sem especificar quais são essas informações. Os sistemas voltados para a atuação jurisdicional do órgão, como o peticionamento eletrônico, não foram afetados.
O comunicado não tratou o caso como uma tentativa de ataque aos seus sistemas. Porém, o texto indica que “o caso está sob a apuração sigilosa das autoridades competentes”. Na madrugada de quinta-feira (6), o órgão afirmou no Twitter que seu site estava fora do ar por conta de uma “manutenção necessária para garantia da segurança”.
O site do Supremo Tribunal Federal está fora do ar desde a madrugada desta quinta-feira (6) por conta de manutenção necessária para garantia da segurança do portal e das informações contidas nele. ➕⬇️ pic.twitter.com/Gw6Cdm2lR9
— STF (@STF_oficial) May 6, 2021
O STF não explicou do que se trata o “acesso fora do padrão”, mas apontou que seu site tem registrado um crescimento na quantidade de acessos não-humanos. Em vários casos, tratam-se de robôs lícitos criados por empresas, entidades e profissionais que coletam dados públicos, como o andamento processual e jurisprudência.
Há casos em que os sistemas não identificam se a grande quantidade de acessos veio de robôs lícitos ou não. Nestas situações, o órgão adota um reforço em sua segurança para restringir o acesso. “No episódio desta quinta, segundo as informações já depuradas, o acesso não teve intuito de “sequestro” de ambiente, mas apenas de obtenção de dados”, diz o STF.
Com informações: UOL.