11 jogos com histórias emocionantes para PC e consoles

Está procurando por games com histórias imersivas e emocionantes para jogar? Então dá uma olhada nessa lista

Vivi Werneck
Por
• Atualizado há 9 meses
the last of us part 2 / Divulgação - Sony
Jogos com histórias emocionantes para PC e consoles (Imagem: Divulgação/Naughty Dog)

A narrativa, quando bem construída, pode proporcionar momentos incríveis de imersão nos games. O jogador pode cair na gargalhada, sentir raiva, sentir imensa tristeza ou mesmo se sentir realizado. Ao contrário do que alguns possam imaginar, não necessariamente precisa existir algo falado ou escrito para se ter uma boa história. Quer conhecer alguns jogos emocionantes? Então pega o lencinho e confira, a seguir.

1. The Last of Us

The Last of Us é um ótimo exemplo de como uma história bem construída pode, ao mesmo tempo, te fazer chorar (muito), sorrir, sentir revolta e etc. Já no prólogo do game, antes mesmo da dupla Joel e Ellie entrar em cena, o jogador mergulha num mar de diferentes emoções – desde uma tarde agradável entre pai e filha, ao início de um apocalipse com consequências trágicas. Apocalipse este que será palco para um turbilhão de emoções durante a jornada do agora mercenário Joel e a jovem Ellie por um EUA devastado.

The Last of Us – Part II não fica atrás no quesito narrativa e traz agora dois pontos de vista (ambos bem sofridos) da mesma história de vingança. O final nem de longe é dos mais felizes e, particularmente, terminei o jogo quase tão depressiva quanto os próprios personagens.

2. The Walking Dead (Telltale)

Toda a série The Walking Dead, da Telltale, é geralmente um banho de lágrimas – especialmente por conta das decisões difíceis que o jogador precisa fazer ao longo do gameplay. Dentre salvar um personagem da morte certa ou outro (e sem poder parar para pensar), todos os capítulos da franquia são quase que uma constante angústia.

Isso ajuda, de certo modo, a dar o tom de urgência e caos que a sobrevivência num mundo pós-apocalíptico deve causar. O jogador precisa lidar com conflitos entre os personagens, violência, fome, medo dentre outros sentimentos nada agradáveis. No entanto, talvez o momento mais marcante tenha sido o final da primeira temporada, durante a última cena entre Lee e Clementine. Deixarei que vocês descubram o porquê. 

3. This War of Mine

Outro game para jogar apenas se você estiver psicologicamente bem. This War of Mine é um jogo de guerra diferente. Saem os soldados armados e entram os civis; pessoas comuns que foram pegas no fogo cruzado, arrancadas de suas casas e precisam agora tentar sobreviver numa cidade sitiada. O jogador tem que lidar com vários aspectos da vida desses sobreviventes, desde decidir quem será protegido de um ataque a quem merece receber comida e remédios, por exemplo.

4. Spiritfarer

Spiritfarer pode ser resumido em uma montanha-russa de emoções. Não há nada de gore e chocante visualmente e a atmosfera é quase contemplativa, especialmente devido à arte cartunesca e relativamente tranquila usada do game. Onde Spiritfarer mexe com você é ao tocar em temas profundos, como: para onde vamos quando morremos, assuntos inacabados e aprender a dizer adeus. 

O jogo traz uma experiência bem catártica e não é difícil, de certa forma, se identificar com algumas histórias e analisar como nós mesmo estamos conduzindo nossas vidas. 

5. Valiant Hearts: The Great War

A história de Valiant Hearts: The Great War é inspirada em cartas escritas durante a Primeira Guerra Mundial, o que por si só já agrega uma carga emocional extra à narrativa. O jogador acompanhará a jornada de quatro personagens que tentarão ajudar um jovem soldado alemão a encontrar sua amada. Mas o game vai além de ser uma história de amor numa época caótica, mas também é um conto de sobrevivência, amizade e sacrifício.

6. Ori and The Blind Forest

Ori and The Blind Forest, assim como a continuação Ori and the Will of the Wisps, são exemplos claros de como um jogo não precisa necessariamente de diálogos para contar uma história emocionante. Cada personagem, cada cena, animação, cenários e a trilha sonora maravilhosa que cercam a jornada de Ori são envolventes a tal ponto que as palavras são desnecessárias.

O game traz mecânicas estilo metroidvania e é desafiador na medida certa. Alguns dizem que você já começa The Blind Forest chorando e não é brincadeira.

7. Lost Ember

Lost Ember pode passar despercebido por muitos jogadores, mas vale ser jogado se você busca um gameplay leve, beirando o contemplativo, mas que traz uma história linda de redenção ao acompanhar a jornada de um lobo e um pequeno facho de luz.

A história é narrada por essa luz misteriosa e você entenderá o porquê da existência de ambos os personagens conforme desbravar o ambiente na forma de vários outros animais. O final é um soco no estômago na sua estabilidade emocional, mas vale cada minuto da jornada.

8. A Plague Tale: Innocence

A Plague Tale: Innocence se passa na França do século XIV e conta a história de coragem da jovem Amicia de Rune. De família nobre, ela vê o local onde mora ser invadido pelo exército inglês, que mata a todos pelo caminho. Sem entender o que está acontecendo, Amicia se vê como única protetora do seu irmão mais novo, Hugo, que aparentemente é o alvo dos invasores. 

A história dos irmãos, que encontram alguns aliados pelo caminho, levará os jogadores a terem uma ideia dos horrores da Inquisição e da Peste Negra, que matou quase 200 milhões de pessoas entre a Europa e Ásia.

9. Heavy Rain

Heavy Rain é um jogo pesado em vários aspectos. Acredito que seja, inclusive, angustiante de se jogar especialmente para quem tem filhos. Você controla justamente um pai que fará qualquer sacrifício necessário (e bota sacrifício nisso) para tentar salvar seu filho. No entanto, quem determinará se a criança será salva ou não serão as próprias decisões do jogador. E é aí que mora o desespero.

10. Hellblade: Senua’s Sacrifice

Produzir histórias que abordam doenças mentais não é tão novidade assim nos games, mas Hellblade: Senua’s Sacrifice traz uma visão única deste tema. A jornada de Senua em busca da própria redenção, após o grande trauma de perder o amor da sua vida, dará ao jogador alguma ideia do sofrimento que passa uma pessoa deprimida e sofrendo de estresse pós-traumático. 

A melhor experiência para jogar Hellblade é certamente usando fones de ouvido: ao longo do gameplay você ouvirá as “vozes na cabeça” da própria Senua.

11. That Dragon, Cancer

Mais um jogo para te destruir por dentro. That Dragon, Cancer – desenvolvido por Ryan Green – é inspirado na história que ele mesmo e sua esposa passaram, quando o terceiro filho do casal, Joel, foi diagnosticado com câncer aos 11 meses de idade.

Os médicos haviam dado apenas mais quatro meses de vida para a criança, mas o menino (mesmo com várias complicações) ficou ao lado dos pais amorosos por quatro anos. O game é bem contemplativo e levará o jogador a interagir com o ambiente conforme a breve jornada de Joel é contada.

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Vivi Werneck

Vivi Werneck

Ex-editora assistente

Vivi Werneck é especialista em games e trabalha no mundo tech há 15 anos. Em 2018, recebeu o Prêmio Comunique-se como melhor jornalista de tecnologia. Já escreveu para revistas de games pioneiras no Brasil, como EDGE, PlayStation Brasil e EGW. Também é veterana em eventos de jogos, como a BGS e E3 (inclusive, presencialmente). No Tecnoblog, foi editora-assistente entre 2018 e 2023.

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