Chrome é o navegador mais usado no mundo, diz StatCounter
O site de métricas de navegadores StatCounter liberou no final de semana passado mais estatísticas sobre a guerra de navegadores. E pela primeira vez nessa indústria vital, o Chrome se tornou o navegador mais usado mundialmente por mais de duas semanas seguidas. A mudança, que tira o Internet Explorer do trono onde reinava soberano, aconteceu nas duas primeiras semanas de maio e por enquanto a diferença é de apenas dois dígitos depois da vírgula.
A primeira vez que isso aconteceu foi em março, quando o Chrome superou o Internet Explorer durante um final de semana, mas não se manteve por lá depois disso. No final das contas, o Chrome contabilizou 31,88% de participação contra 31,47% do Internet Explorer. O Firefox também se aproveitou da mudança e agora contabiliza 26,42% de participação (contra 25,48% na primeira semana do mês). O Safari e o Opera seguem na lanterninha com, respectivamente, 7,37% e 1,71% de participação.
Um dos motivos que levou à dança das cadeiras do primeiro lugar dos navegadores foi o crescimento do Chrome nas regiões da Ásia e América do Sul. Isso já era de se esperar, visto que o StatCounter acusa que o navegador do Google já é o mais usado pela maioria dos usuários brasileiros na web desde o final do ano passado, talvez até pela grande propaganda que o Google faz no Orkut. E se você lembrar que a rede social também tem muitos membros na Índia, vai entender o motivo do Chrome ter 8% a mais de participação do que o Internet Explorer por lá também.
As métricas do StatCounter, no entanto, não batem com as de outras empresas, possivelmente por terem método diferentes. O exemplo mais notório é o do NetApplications, onde o Internet Explorer ainda domina com uma enorme margem a participação do mercado para esse mês. Mas é possível ver nos gráficos da empresa que o conhecido navegador da Microsoft também vem perdendo usuários há algum tempo, só não foi ultrapassado ainda.
Um ponto contra aos dados do StatCounter era o fato de que até o final de abril a empresa contabilizava a pre-renderização de páginas do Chrome como um acesso, o que mudou no começo de maio. Ainda assim, o navegador continuou sua subida e atingiu o topo. E deve ficar nesse posto por um bom tempo.
Com informações: The Verge.