Falha deixa Androids da Samsung vulneráveis a ataques

Rafael Silva
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• Atualizado há 5 dias

Um falha descoberta em um modelo do processador Exynos pode ter graves consequências para donos de smartphones e tablets da Samsung. Se explorada por aplicativos mal-intencionados, a falha permite que a memória do aparelho seja lida, ou até mesmo apagada, sem permissão do usuário, possibilitando desde o roubo de dados até a instalação de código malicioso direto no aparelho.

A descoberta foi feita por acidente pelo membro do fórum XDA-Developers alephzain, que estava apenas procurando uma forma melhor de fazer root em seu Galaxy S III. Ele diz que essa falha afeta especificamente o kernel do processador Exynos 4 modelos 4210 e 4412. Tais processadores são usados em vários tablets e smartphones Android da Samsung, como o Galaxy S II e S III, Galaxy Note II, dentre outros.

Com a descoberta dessa falha, é possível que aplicativos maliciosos sejam criados no futuro e tentem roubar dados desses aparelhos específicos. E do jeito que a falha pode ser explorada, tais aplicativos poderiam passar até despercebidos pelo Google, entrando direto na Play Store.

Até o momento de publicação desse post, a Samsung ainda não respondeu aos pedidos de confirmação da veracidade da falha.

Patch extraoficial tapa-buracos

Enquanto a Samsung se vira para corrigir a falha e disponibilizar uma atualização de software para os aparelhos afetados, um programador chamado François Simond já fez o favor de criar um patch extraoficial que corrige o problema.

Trata-se de um pacote APK contendo um aplicativo que tapa o buraco no processador e, ao mesmo tempo, desativa a câmera frontal (ela faz parte da falha). Ele é gratuito e não requer acesso root para ser instalado. Basta baixá-lo aqui e se sentir mais seguro.

Com informações: Engadget.

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Rafael Silva

Rafael Silva

Ex-autor

Rafael Silva estudou Tecnologia de Redes de Computadores e mora em São Paulo. Como redator, produziu textos sobre smartphones, games, notícias e tecnologia, além de participar dos primeiros podcasts do Tecnoblog. Foi redator no B9 e atualmente é analista de redes sociais no Greenpeace, onde desenvolve estratégias de engajamento, produz roteiros e apresenta o podcast “As Árvores Somos Nozes”.

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