Kim Dotcom libera prévia do Baboom, sua “revolucionária” plataforma de música digital
Em setembro do ano passado, Kim Dotcom revelou que o projeto Megabox se chamaria Baboom e, com isso, confirmou seus planos de lançar uma plataforma de música digital “revolucionária”. Os meses foram passando e, agora que quase todo mundo esqueceu do assunto, não é que o empresário liberou uma prévia do serviço?
O site do Baboom entrou oficialmente em funcionamento nesta segunda-feira (20), dois anos depois do fechamento abrupto do Megaupload e, veja só, exatamente um ano após o lançamento do MEGA. Coincidência, superstição ou provocação?
Por enquanto, a única coisa que você pode fazer por lá é cadastrar seu e-mail para entrar em uma lista de espera para testar o serviço ou clicar em “Check the demo” para ter uma ideia de como o Baboom funcionará.
Ao fazê-lo, você entrará no perfil de um artista e poderá ouvir suas músicas, acessar seus vídeos e fotos ali mesmo ou mesmo baixar seu álbum na íntegra. Não é de se estranhar: a proposta do Baboom não é apenas a de funcionar com um rival do Spotify ou do Rdio, por exemplo, mas atuar também como um mecanismo de divulgação.
A ideia é que o artista possa disponibilizar músicas gratuitas e pagas, divulgar vídeos de seus shows ou clipes e realizar outras ações sem se prender às restrições típicas da indústria fonográfica.
Curioso – mas não surpreendente, dada a sua excentricidade – é que o artista que aparece no demo do Baboom é justamente Kim Dotcom (com participação de vários músicos profissionais, é verdade, mas ainda é ele). É possível baixar as músicas do álbum “Mega: Good Times” gratuitamente nos formatos FLAC, MP3 e WAV ou, acredite, adquiri-las no iTunes por US$ 0,99 a faixa.
Mostrando-se também como um bom marqueteiro, Kim ofereceu US$ 5 mil para os criadores dos melhores remixes de cinco de suas músicas e US$ 10 mil para os melhores videoclipes baseados no álbum.
Em relação à plataforma, é claro que esta prévia não é suficiente para fazermos uma avaliação consistente do Baboom, mas as impressões iniciais são muito boas: a interface é intuitiva, o streaming dos vídeos e das músicas aconteceu sem nenhum problema (pelo menos em nossos testes), há interação com redes sociais, enfim.
Dotcom não especificou datas, mas prometeu colocar o Baboom em pleno funcionamento no decorrer de 2014. Como não poderia de deixar de ser, haverá apps do serviço para as principais plataformas móveis.
Com informações: Ars Technica