Nesta quinta-feira (28), a Anatel publicou seu relatório mensal sobre a telefonia móvel no Brasil. Os dados divulgados mostram que, no mês de julho, o número de celulares que operavam apenas com redes 2G no país finalmente caiu para menos da metade.
Julho de 2014 encerrou com 276,15 milhões de linhas móveis ativas. Deste total, pouco mais de 134 milhões utilizaram somente tecnologias 2G (GSM e CDMA), número que corresponde a 48,5% da base.
É um decréscimo significativo se olharmos para o início do ano: janeiro de 2014 fechou com 157,57 milhões de acessos 2G de um total de 272,35 milhões de linhas móveis.
Parte da explicação está na adesão a celulares mais sofisticados que, consequentemente, levam à adoção crescente de redes móveis mais avançadas – ao mesmo tempo que o uso de 2G caiu, os acessos a redes 3G e 4G aumentaram consideravelmente.
Em janeiro, a quantidade de linhas habilitadas para 3G era de quase 105 milhões. Em julho, este número saltou para 130 milhões de linhas, aproximadamente.
Serviços LTE também avançaram bastante, mas ainda representam uma minúscula parcela: de 1,56 milhão de linhas em janeiro passaram para 3,67 milhões em julho.
A penetração de serviços 4G no Brasil só deve alcançar proporções mais expressivas depois da disponibilização da faixa de 700 MHz, cuja implementação será concluída apenas no final de 2018.
Em relação ao panorama atual, a Vivo continua como operadora líder do segmento, mas seguida de perto pela TIM: ambas fecharam julho com 28,75% e 26,93% de participação, respectivamente. A Claro aparece na terceira posição com 24,96%. Na quarta, um pouco mais distante, está a Oi com 18,5%.