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Dias após lançar a versão de 64 bits do Chrome para Windows, o Google anunciou que os usuários de Mac receberão a mesma novidade. O Chrome 38 para OS X, atualmente em estágio beta, foi atualizado nesta semana para se tornar um aplicativo de 64 bits. Segundo o Google, a mudança permitirá que o navegador fique mais rápido e o sistema operacional como um todo consuma menos RAM.

“Mas aplicativos de 64 bits não gastam ainda mais memória?”, pergunta o nobre leitor. A resposta geralmente é positiva, mas nesse caso há um detalhe importante, que o Google explica no blog do Chromium:

“(…) a maioria dos apps em um Mac moderno já é 64 bits. Nos casos onde o Chrome era o último app de 32 bits restante, havia um aumento no tempo de carregamento e consumo de memória porque as cópias de 32 bits de todas as bibliotecas do sistema precisavam ser carregadas para suportar o Chrome. Agora que o Chrome também é um app de 64 bits, esperamos que você perceberá que ele inicia mais rapidamente e o consumo de memória do sistema diminuiu”.

Assim como aconteceu com a versão para Windows, o Chrome para OS X de 64 bits não terá suporte a plugins NPAPI, que já causaram problemas com segurança e travamentos no passado. Você não deverá ter muitos problemas com a mudança; o Google desestimula o desenvolvimento de plugins NPAPI desde 2013 e as principais empresas, incluindo boa parte dos nossos bancos, já se atualizaram.

Se você quiser testar o Chrome de 64 bits no Mac, baixe a versão beta nesta página. Pelo cronograma tradicional de lançamentos do Chrome, é provável que a versão final chegue a todos os usuários em seis semanas.

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Paulo Higa

Paulo Higa

Ex-editor executivo

Paulo Higa é jornalista com MBA em Gestão pela FGV e uma década de experiência na cobertura de tecnologia. No Tecnoblog, atuou como editor-executivo e head de operações entre 2012 e 2023. Viajou para mais de 10 países para acompanhar eventos da indústria e já publicou 400 reviews de celulares, TVs e computadores. Foi coapresentador do Tecnocast e usa a desculpa de ser maratonista para testar wearables que ainda nem chegaram ao Brasil.

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