![Fovio](https://files.tecnoblog.net/wp-content/uploads/2015/01/fovio_car.jpg)
A Jaguar também está marcando presença na CES 2015. No meio de suas atrações, a companhia demonstrou uma adaptação do Fovio, um sistema que combina câmeras e sensores – algo que lembra o Kinect – para monitorar permanentemente o motorista e o alertar caso detecte distrações.
O desenvolvimento do sistema está a cargo da Seeing Machines, companhia australiana especializada em tecnologias para meios de transporte. Os seus principais clientes trabalham com veículos pesados, como aqueles que são usados em mineração. Mas a empresa também vê boas oportunidades no mercado para consumidores finais.
Pelo menos no caso do Fovio, este senso de oportunidade é bastante pertinente. Olhadinhas rápidas no celular e tentativas de ajustar o rádio do carro são exemplos de distrações que respondem por boa parte dos acidentes automobilísticos.
O Fovio tem como principal componente uma câmera infravermelha que, nos testes da Jaguar, foi instalada no painel de um F-Type. O dispositivo é capaz de capturar imagens a 60 quadros por segundo. Com auxílio de sensores, um software analisa a posição da cabeça do motorista, a movimentação dos olhos, a frequência de piscadas, sinais de fadiga, entre outros.
Ao constatar que o motorista tirou os olhos do trânsito ou, principalmente, começou a cochilar, o sistema emite um alerta que pode ser dado de várias formas, como um sinal sonoro (um choque seria divertido, não?).
![fovio](https://files.tecnoblog.net/wp-content/uploads/2015/01/fovio.jpg)
Testes da tecnologia também já estão sendo feitos em alguns daqueles monstruosos caminhões da indústria mineradora. Faz sentido: imagine o prejuízo se o condutor cochilar e tombar um veículo que pesa dezenas de toneladas.
No caso da Jaguar, não há previsão de uso da tecnologia, o que não quer dizer que o sistema está descartado. Uma das ideias cogitadas é combinar o Fovio com alguma tecnologia que tenta corrigir automaticamente a posição do veículo caso o carro saia da pista.
Com informações: MIT Technology Review