Nessa semana, a Microsoft foi processada com a acusação de coletar dados de localização de seus usuários. A suposta coleta ocorreria da forma mais discreta possível: quando a câmera é acionada pela primeira vez, o sistema questiona o usuário se deseja que a localização seja anexada às fotos.
Mesmo negando o pedido, o celular passa a transmitir intermitentemente dados de redes Wi-Fi e torres de celular para um servidor da Microsoft.
Acho que, agora, todas as plataformas móveis já foram acusadas de coletar dados de localização, certo? Contem comigo: iOS, Android, Nokia/Symbian, e desde a semana passada o Windows Phone. E quem não coleta é hipster, certo? Então tá.
O interessante de tudo isso é que no fuzuê do locationgate, a Microsoft afirmou que só coletaria dados de localização do usuário com a sua devida permissão. Bem, não foi exatamente o que a autora do processo Rebecca Cousineau encontrou, com o auxílio de um analista de segurança.
Até o presente momento, a Microsoft não comentou o processo.
Apple, Google, Microsoft e Nokia afirmam que utilizam dados de localização geográfica do usuário para melhorar a precisão da localização quando o usuário for utilizar um mapa, por exemplo. Entretanto, há uma certa polêmica quanto ao uso desses dados: além de aprimorar a localização, eles poderiam ser utilizados também para outros fins, como estratégias de marketing.
Pessoalmente, nem ligo mais se coletam ou não esses dados. Antes dessas descobertas, usávamos nossos smartphones tranquilamente, sem saber que informações de redes wi-fi eram coletadas. Depois que descobriram, continuamos usando nossos telefones da mesma maneira. O que eu realmente me importo é que esses dados sejam anônimos e criptografados.
Com informações: PCMag
Leia | Como descobrir os dados EXIF de uma foto no Android, iOS, Windows e macOS