Experimentando o futuro: Filtros AR e quem está por trás deles

Criadores e empresas exploram um novo mercado baseado em realidade aumentada, e afirmam: "vai muito além dos filtros”

Ana Marques
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• Atualizado há 11 meses
Filtros AR e quem está por trás deles (Imagem: Vitor Pádua/Tecnoblog)
Filtros AR e quem está por trás deles (Imagem: Vitor Pádua/Tecnoblog)

Qual foi o seu primeiro contato com realidade aumentada na prática? Você lembra? Alguns profissionais de áreas específicas podem ter entrado nesse universo muito cedo, enquanto muita gente “leiga no assunto” descobriu a tecnologia em 2016, com o lançamento do jogo para smartphones Pokémon Go.

Mas uma imensidão de pessoas no Brasil só foi ter a primeira experiência com AR há bem menos tempo, com os filtros de aplicativos como Snapchat, Instagram e TikTok.

Pokémon Go marcou a primeira experiência com AR para muitas pessoas (Imagem: David Grandmougin/Unsplash)
Pokémon Go marcou a primeira experiência com AR para muitas pessoas (Imagem: David Grandmougin/Unsplash)

Os filtros de realidade aumentada fizeram um sucesso estrondoso nas redes sociais nos últimos três anos. No começo, eram mais fantasiosos, bem mais voltados à realidade mista, e até tecnicamente menos evoluídos. Mas com o tempo, ficou difícil diferenciar o que é filtro e o que existe no plano físico. Cor de cabelo e dos olhos, maquiagem, tatuagem, preenchimento labial, cílios – é real ou não é?

Bom, algo real de verdade é o que criadores e empresas que trabalham com filtros AR vêm conquistando, no Brasil e no mundo.

Alguns números importantes…

Em maio de 2021, participei de um encontro de inovação do Facebook que tinha como tema o futuro da realidade aumentada e virtual. Devo dizer que fiquei impressionada ao descobrir os números relacionados ao Spark AR, a plataforma que permite desenvolver filtros para a própria rede social e para o Instagram.

Segundo a empresa, todos os meses, mais de 600 milhões de pessoas usam recursos de AR nas duas redes. Em abril de 2021, o Brasil estava no Top 10 de países no número total de criadores ativos no Spark AR. Ao todo, já são mais de 400 mil criadores distribuídos em 190 países e responsáveis pelo desenvolvimento de mais de 1,2 milhões de efeitos no Spark. Algo ainda mais bacana: mais da metade dos criadores do Spark AR são mulheres.

David Gueta com filtros de realidade aumentada do Spark AR (Imagem: Divulgação/Facebook)
David Gueta com filtros de realidade aumentada do Spark AR (Imagem: Divulgação/Facebook)

É claro que essa é apenas a ponta do iceberg. Se olharmos para o mercado de realidade aumentada como um todo, temos previsões monumentais para os próximos anos. De acordo com uma pesquisa da Grand View Research, Inc., o mercado global de AR foi avaliado em US$ 17,67 bilhões em 2020, e a expectativa é de que ele tenha uma taxa composta de crescimento anual de 43,8% de 2021 a 2028, chegando a US$ 340,16 bilhões em sete anos.

De acordo com dados da plataforma de comércio eletrônico Shopify, as interações com produtos que possuem conteúdo de AR apresentaram uma taxa de conversão 94% mais alta do que a de produtos sem AR – tudo isso em uma época na qual os suportes para esse tipo de tecnologia ainda são visíveis. Você já parou para pensar em como tudo isso vai explodir com a evolução desses meios? Chips, óculos, vestíveis… Há muito pela frente.

Project Aria
Project Aria (Imagem: Divulgação/Facebook)

Não por acaso, o Facebook prepara seus óculos de realidade aumentada em parceria com a Ray-Ban, com previsão de lançamento ainda para 2021. A Apple também já está direcionando esforços para seus próprios produtos neste segmento. O Snap (lembra dele?) divulgou, no último mês, uma série de novas ferramentas para criadores e empresas por meio do Lens Studio. É apenas questão de tempo até que tudo isso esteja intrínseco à forma com a qual nos relacionamos com o mundo.

Voltando aos criadores: quem são eles?

Quem está por trás dos filtros AR? Há muitos jovens adultos, curiosos e com uma veia artística acentuada, eu diria. Mas esse não é necessariamente o único perfil. Para esta reportagem, entrevistei alguns nomes dos quais você já deve ter ouvido falar (ou, ao menos, cujos filtros você já deve ter experimentado), e também profissionais que ficam mais no backstage, em empresas que prestam esse tipo de serviço a outros grandes nomes.

De onde eles vêm? Bom, as pessoas com quem conversei têm os mais diversos backgrounds: da arquitetura à dança, passando por vendas de brownie e empregos “tradicionais”, mas sempre com uma forte veia empreendedora. Em muitos casos, também sobressai o aspecto influenciador e visionário destes profissionais.

Perfil de Jeph Araujo no Instagram já conta com mais de 1 milhão de seguidores (Imagem: Reprodução/Instagram)
Perfil de Jeph Araujo no Instagram já conta com mais de 1 milhão de seguidores (Imagem: Reprodução/Instagram)

Jeferson Araujo, ou @jepharaujo para quem o segue nas redes sociais, foi o primeiro a me contar mais sobre sua trajetória e sobre como seus filtros de tatuagem conquistaram o mundo. O desenvolvedor de realidade aumentada tem mais de 1 milhão de seguidores no Instagram e já realizou trabalhos para grandes nomes e marcas, como Disney e a cantora Pabllo Vittar – mas nem sempre essa foi uma meta para ele.

Jeph desenvolveu filtro para Disney (Imagem: Reprodução/Instagram)
Jeph desenvolveu filtro para Disney (Imagem: Reprodução/Instagram)

“Eu fiz Arquitetura. Eu já tinha bastante facilidade com 3D e essas outras tecnologias porque na Arquitetura eu sempre sempre fui mais para esse lado do 3D, sabe, não tanto da construção. Depois que me formei trabalho somente com o Instagram – eu também trabalho com os GIFs, em outra plataforma [dentro da rede social]. Comecei a fazer filtros por brincadeira mesmo, porque eu nem imaginava que poderia ser transformado em um mercado, né? Mas eles tiveram uma resposta muito rápida.”

Jeferson Araujo (@jepharaujo)

Segundo Jeph,  foi “até chocante” quando seu primeiro cliente apareceu. Ele não imaginava que essa atividade fosse se tornar um negócio. “Foi muito rápido, sabe? Eu comecei a fazer, e já começaram a pedir: ‘faz um pra mim também’, e eu dizia: ‘é bem simples, eu te mostro como fazer’. Mas as pessoas queriam que eu fizesse”, conta o desenvolvedor.

Para Bianca Garutti (@biancagarutti), outro nome de peso entre o que chamamos de “primeira leva” de criadores do Spark AR no Brasil, o início também não foi nada convencional. Empreendedora nata, Bianca é formada em Física e já foi professora de dança, mas trabalha somente com o Instagram atualmente. Segundo ela, 90% da renda vem dos filtros (sobre os quais ela também dá cursos voltados para maquiagem em realidade aumentada), mas ainda há espaço para os brownies, que ela mesma faz e vende na rede social.

Bianca Garutti é uma das criadores parceiras do Spark AR (Imagem: Reprodução/Spark AR)
Bianca Garutti é uma das criadores parceiras do Spark AR (Imagem: Reprodução/Spark AR)

“Eu já trabalhava com o filtro quando começou a pandemia, mas quando ela começou, de fato, eu não pude mais dançar. Quando tudo parou, passei a ficar 90% com filtro e 10% brownie. A porcentagem hoje é parecida, mas também estou voltando com outro negócio que eu tinha uma marca de camiseta, com estampas de filtros que viralizaram.”

Bianca Garutti (@biancagarutti)

Recentemente, Bianca participou de uma live sobre a plataforma Marne Levine, a Head de Parcerias Globais, Negócios e Desenvolvimento Corporativo do Facebook, durante a F8 2021. Bianca também aparece na série documental Facebook LATAM Season, que fala sobre diversidade e inclusão nos negócios em toda América Latina. Seu portfólio inclui mais de 400 efeitos AR, e ela tem clientes não somente no Brasil, mas em outros países, como Austrália, Egito e Estados Unidos.

Vanessa Dutra é Sereia Hipster nas redes sociais (Imagem: Reprodução/Spark AR)
Vanessa Dutra é Sereia Hipster nas redes sociais (Imagem: Reprodução/Spark AR)

Já Vanessa Dutra, conhecida como Sereia Hipster (@sereiahipster) concilia os trabalhos com filtros para o Instagram com um “emprego formal”, como ela própria define. Sereia também participou da série documental Facebook LATAM Season. Ela já trabalhou para marcas como Spotify e Samsung. Na parte de criação, sua linha é mais voltada para memes que explodiram nas redes sociais.

“Eu sou formada em Design e já trabalhava com comunicação visual em projetos paralelos. Além disso, já investia em conteúdo para Instagram. No meu emprego formal, eu olhava muito para as redes sociais e tentava pensar novas maneiras de levar o conteúdo de forma divertida, de forma interessante, para estimular as pessoas a se conectarem – foi aí que eu vi a possibilidade dos filtros.”

Sereia Hipster (@sereiahipster)

Os desafios no aprendizado

Como em diversas áreas, a primeira leva de profissionais começou a se aventurar no mundo do Spark e de filtros de realidade aumentada de forma autodidata. Com pouco conteúdo em português, muitos apelaram para material em outros idiomas e para uma comunidade de criadores que foi sendo construída ao longo dos três últimos anos.

“Pra mim, aprender a mexer foi 100% dentro do Spark, ainda lá no beta, quando a gente não tinha muito material. Era muito na raça, e a gente dependia muito dos colegas também. Até hoje a gente está junto e divide muito com nossos colegas. Toda semana, praticamente, tem coisas novas.”

Bianca Garutti (@biancagarutti)

A Sereia Hipster também relatou uma experiência parecida:

“No comecinho, lá para 2018, eu pensei: ‘Vou procurar no Google como é que faz isso!’. Eu fui até a página 10 procurando alguma coisa, algum direcionamento. E eu achei um formulário que era para você se inscrever e talvez conseguir a possibilidade de fazer filtros. Isso já no Spark AR, e era uma fase beta, só tinha uns americanos e russos. Me inscrevi e demorou uns três meses para ser aprovada. Tanto que até tinha esquecido. Nessa leva aprovaram também pessoas que depois vieram a se tornar meus amigos.”

Sereia Hipster (@sereiahipster)

Um mercado com espaço para todos

Mas se você acha que o desenvolvimento de filtros AR em redes sociais é exclusividade de criadores individuais, saiba que também há empresas especializadas nesse tipo de serviço. É o caso da 20DASH, uma startup liderada pelo CEO Denis Shirazi, que é engenheiro e tem mais de 20 anos de experiência na área de tecnologia; e também é o caso da Vitulo, que começou com apenas um criador, mas já conta com um time de sete profissionais – e crescendo.

A 20DASH é uma empresa focada em três pilares tecnológicos – realidade virtual, realidade aumentada e assistentes pessoais – e já atendeu nomes como Americanas, Via Varejo, Casas Bahia, Ponto Frio, Magazine Luiza, Pepsico, Burger King, Mars, Bradesco Seguros, Reebok Internacional, Adidas Internacional, entre outros.

Denis Shirazi é CEO da 20DASH, empresa especializada em soluções de comunicação com AR (Imagem: Divulgação/20DASH)
Denis Shirazi é CEO da 20DASH (Imagem: Divulgação/20DASH)

Conversando com Denis Shirazi, pude conhecer um outro lado do trabalho com filtros AR – por trás dos holofotes e dos milhares de seguidores, mas também por trás de grandes marcas.

“Criaram-se celebridades, né? Criaram-se influenciadores. Mas eu não, se você for ver meu no meu perfil, não tem nada de filtro, porque [na 20DASH] é tudo voltado é uma concepção para empresas é como que as empresas podem explorar isso de alguma forma. Você vai chegar [à minha empresa] se você conhece uma agência grande, se você está investindo muito dinheiro no Facebook e precisa de uma super produção. Mas eu adoro que [o surgimento de influenciadores] aconteça, porque isso alavanca o mercado.”

Denis Shirazi – 20DASH

Outra vantagem de uma empresa é a possibilidade de abraçar mais caminhos dentro da realidade aumentada. Como explicaram os criadores, o próprio mundo do Spark AR é gigante, em termos de o que é possível criar.

A complexidade acaba fazendo com que muitas pessoas optem por se especializar em alguma área (maquiagem, 3D, tatuagem, e por aí vai). Quando você une diversos profissionais em uma empresa, há mais chances de conseguir atender a qualquer necessidade de um cliente.

“Nós somos o braço de uma agência. Não sou uma agência, não me posiciono com uma agência, me posiciono como um braço auxiliar de uma agência, e do Facebook. O Facebook tem uma área chamada Creative Shop, e essas pessoas estão sempre em contato com a gente.”

Denis Shirazi – 20DASH

Mas é claro, o valor cobrado pelas empresas tende a ser maior. Denis afirma que um projeto com filtros AR pode chegar a R$ 100 mil, enquanto ele vê criadores individuais cobrando bem menos.

“Eu não me preocupo com concorrência. Tem vezes que você olha e pensa ‘pô, o cara tá cobrando R$ 500’, mas eu digo isso no sentido de ‘Gente, vocês têm que dar valor ao seu trabalho’. Quem vende por um preço muito baixo, às vezes, não paga nem a energia [que consome]. Eu entendo a realidade brasileira, e o que acontece. Mas é triste, né? E também entendo que às vezes é gente nova, que está começando, e quer aprender, e tudo bem. A gente pegou uma posição em que quanto mais empresas estiverem nesse meio, é até melhor.”

Outra surpresa boa foi a entrevista com o Gustavo Vitulo (@vitulox). Quando fui até ele, por indicação da Bianca Garutti, achei que conversaria com mais um criador individual, quando na verdade, fui apresentada a mais uma empresa – que leva seu sobrenome e tem um escritório virtual maravilhoso montado no Gather.

Gustavo Vitulo fundou uma empresa voltada para soluções em AR (Imagem: Reprodução/Vitulo)
Gustavo Vitulo fundou uma empresa voltada para soluções de comunicação em AR (Imagem: Reprodução/Vitulo)

“Eu comecei a criar quando o Spark iniciou o beta, lá em 2018. Você aplicava e recebia uma resposta em relação a entrar na fase beta ou não, e eu fui aceito logo no começo do ano, quando comecei a criar vários filtros – alguns fizeram bastante sucesso, como o do Faustão e o do Gugu, que botava todo mundo para correr dentro de casa.”
Gustavo Vitulo (@vitulox)

Vitulo já atendeu clientes como Calvin Klein, Microsoft, Samsung, Facebook, Amazon Prime Video, Loreal, iFood, Mercado Livre, Universal Music, League of Legends, Claro, Do Bem, Petrobrás, Warner Music, Chevrolet e por aí vai. Sua meta é dobrar o time até o final do ano, e os planos para o futuro já estão engatilhados – vão além do Instagram e do seu smartphone.

Atualmente, ele afirma que o tíquete médio de um projeto básico de realidade aumentada em sua empresa é de R$ 20 mil, e faz o contraponto aos criadores que cobram preços muito baixos por um serviço do tipo, em especial quando estão começando.

“São dois ecossistemas – e tudo bem –, eles convivem perfeitamente. Tem gente que fica p**** quando um fulano cobra R$ 50 por filtro, mas ele não vai competir com o seu público, sabe? Já aconteceu de, em muitos orçamentos, uma galera cobrar cinco vezes menos que a gente, e [a empresa] fechar com a gente, porque viu que a gente tinha a visão de marketing, ideias muito bem estruturadas. A gente sempre faz um design sprint interno para oferecer as ideias para o cliente totalmente sem compromisso, sabe? Então, a gente consegue ter uma visão do que funciona ou não.”

Mas Vitulo não descarta a importância da marca pessoal, e dá um conselho a quem está começando individualmente.

“Eu acho que a parte do influenciador, para o primeiro contato, é essencial para a empresa conhecer e saber que você existe. Eu acho que ela não é essencial no momento de decisão de compra. Eu já fui um criador influenciador quando comecei, em 2019, cheguei a bater quase 500.000 seguidores em um mês – foi bizarro. Só que depois vai caindo, e tudo bem, porque minha especialização foi outra. Comecei a construir uma empresa, o que pra mim fez total sentido.”

Construindo o futuro com realidade aumentada

Se por agora os filtros para o Instagram são a base de trabalho para a maioria desses profissionais, o futuro reserva bem mais desafios e possibilidades, até mesmo em outras plataformas e com mais recursos.

O TikTok, por exemplo, é uma das plataformas em expansão, como contou Shirazi:

“Eles estão crescendo exponencialmente no Brasil porque, com a pandemia, todo mundo quis ver TikTok. Pegaram uma galera com o crachá do Facebook, ou que tinha Facebook no e-mail, e falaram ‘cara, to te contratando’. Contrataram um monte de gente no Brasil. Parece que eles estão organizando as coisas. As cabeças do TikTok estão lá em Hong Kong, lá na China. Então, tem uma dificuldade de comunicação que você sente. Mas estão estruturando, estão vindo, e com um enorme potencial de interesse, com um caminhão de dinheiro, em propaganda de novela…”

Além disso, muitos criadores parceiros do Spark AR, do Facebook, também planejam formar a próxima geração de profissionais com realidade aumentada, enquanto outros já sonham com o que a tecnologia proporcionará a este segmento daqui a 10 anos.

“É o futuro do comércio, mesmo. Muita gente tem medo porque pensa só no Instagram como é hoje, com filtros faciais, mas a gente está com propostas de filtros que funcionam na câmera traseira, que vão transformar o ambiente. Você vai conseguir começar a inserir roupas e coisas nesse sentido. Então, eu vejo isso como o futuro que a gente assistia muito em filmes e seriados há pouco tempo.”

Bianca Garutti (@biancagarutti)

Spark AR
Spark AR Studio (Imagem: Divulgação/Facebook)

Segundo Jeph Araujo, o medo de investir todas as cartas nisso foi passageiro “Hoje em dia não tenho medo. Em breve, em breve eu vou anunciar um curso que eu estou montando com uma empresa para formar novos criadores. Porque é só o início, né?”, conta o criador.

E, aparentemente, ninguém aqui tem medo de sonhar alto:

“Eu acho que levando em conta o crescimento exponencial da tecnologia, em 10 anos a gente vai estar literalmente… Na cabeça das pessoas. Hoje, a gente ainda usa um dispositivo (smartphone) para ter acesso a essa nova camada, e a gente não está satisfeito com isso, sabe? Eu acho que a gente vai estar satisfeito quando essa camada, o que você enxerga com a realidade aumentada, for a nova realidade, de fato, seja através do óculos, seja por meio de um chip ou de qualquer tecnologia com implante coclear… Mas uma coisa é certa: a gente vai estar lá, seja por display, seja por totem, seja por qualquer outra coisa.”

Gustavo Vitulo (@vitulox)

Enquanto essa onda gigante de inovação não chega até nós, aguardamos ansiosamente por ela, experimentando o futuro por meio de filtros em redes sociais.

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Ana Marques

Ana Marques

Gerente de Conteúdo

Ana Marques é jornalista e cobre o universo de eletrônicos de consumo desde 2016. Já participou de eventos nacionais e internacionais da indústria de tecnologia a convite de empresas como Samsung, Motorola, LG e Xiaomi. Analisou celulares, tablets, fones de ouvido, notebooks e wearables, entre outros dispositivos. Ana entrou no Tecnoblog em 2020, como repórter, foi editora-assistente de Notícias e, em 2022, passou a integrar o time de estratégia do site, como Gerente de Conteúdo. Escreveu a coluna "Vida Digital" no site da revista Seleções (Reader's Digest). Trabalhou no TechTudo e no hub de conteúdo do Zoom/Buscapé.

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