App Store libera compras com cartão de crédito nacional

Mas os preços ainda estão em dólares

Paulo Higa
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• Atualizado há 2 semanas

Não é mais necessário ter um cartão de crédito internacional para comprar aplicativos, jogos, músicas, filmes ou livros nas lojas de conteúdo digital da Apple. A empresa passou a permitir que os brasileiros façam transações com cartão de crédito nacional na App Store e iTunes Store, pagando o valor equivalente em reais.

De acordo com um leitor do MacMagazine, foi possível comprar um aplicativo e um filme utilizando um cartão de crédito Visa emitido pelo Banco do Brasil, mesmo com a inscrição “Valid only in Brazil”. Por aqui, a Apple aceita as bandeiras Visa, MasterCard e American Express.

A novidade segue uma mudança do Banco Central que noticiamos em novembro: uma circular liberou a possibilidade de consumidores adquirirem bens e serviços no exterior por meio de cartões de crédito nacional ou transferência bancária — até então, a única forma de pagamento permitida era o plástico internacional, menos comum e normalmente com anuidade mais alta.

Apesar de estar aceitando cartões de crédito nacionais como forma de pagamento, a Apple continua listando todos os preços em dólares. O valor que será pago pelo consumidor é o equivalente em reais na data da compra ou de fechamento da fatura, dependendo do emissor do cartão.

A Apple é uma das poucas grandes empresas que ainda não vende conteúdo digital em moeda local no Brasil — e também uma das mais inflexíveis quanto à forma de pagamento. Google, Amazon, Microsoft e Steam, por exemplo, já cobram em reais (muitas vezes com um câmbio vantajoso) e até permitem pagamentos com boleto bancário, transferência bancária ou vales-presente.

Mas já é alguma coisa.

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Paulo Higa

Paulo Higa

Ex-editor executivo

Paulo Higa é jornalista com MBA em Gestão pela FGV e uma década de experiência na cobertura de tecnologia. No Tecnoblog, atuou como editor-executivo e head de operações entre 2012 e 2023. Viajou para mais de 10 países para acompanhar eventos da indústria e já publicou 400 reviews de celulares, TVs e computadores. Foi coapresentador do Tecnocast e usa a desculpa de ser maratonista para testar wearables que ainda nem chegaram ao Brasil.

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