Os fidget spinners se tornaram populares recentemente, oferecendo uma forma simples de aliviar o estresse ou ansiedade. Alguns resolveram incorporar recursos tecnológicos e, bem, estão pegando fogo por causa disso.

Dois casos de hand spinners em chamas foram relatados nos EUA. Ambos vinham equipados com alto-falantes Bluetooth, e por isso tinham baterias embutidas que precisam ser carregadas. O órgão americano CPSC (Comissão para Segurança de Produtos ao Consumidor) está investigando.

Kimberly Allums, no Alabama, ouviu o filho gritar que o fidget spinner entrou em chamas enquanto carregava; ele o jogou na pia do banheiro para apagar o fogo. Michelle Carr, em Michigan, diz que seu brinquedo também explodiu durante o carregamento.

Não é muita surpresa que esses dispositivos estejam pegando fogo, pois são produzidos por empresas desconhecidas que não seguem regras de segurança para as baterias. É algo semelhante ao que aconteceu com os “hoverboards”, pranchas com duas rodas e equilíbrio automático — diversos casos de incêndios foram relatados desde 2015.

Se você quiser um hand spinner — brinquedo com três extremidades que gira sobre um rolamento central — melhor pegar um modelo tradicional, sem baterias que podem explodir enquanto carregam. Você nem precisa gastar dinheiro: há inúmeros apps que imitam o comportamento dele, e até o Google criou uma versão virtual.

Com informações: The Verge.

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Felipe Ventura

Felipe Ventura

Ex-editor

Felipe Ventura fez graduação em Economia pela FEA-USP, e trabalha com jornalismo desde 2009. No Tecnoblog, atuou entre 2017 e 2023 como editor de notícias, ajudando a cobrir os principais fatos de tecnologia. Sua paixão pela comunicação começou em um estágio na editora Axel Springer na Alemanha. Foi repórter e editor-assistente no Gizmodo Brasil.

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