Minidrones são recolhidos por risco de incêndio; entenda o caso

Snap, criadora do Snapchat e dos minidrones Pixy, comunicou que baterias defeituosas do Pixy podem pegar fogo. Pixy já teve dois casos do tipo

Felipe Freitas
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Pixy, minidrone da Snap, terá recall e fim decretado (Imagem: Reprodução/Pixy)
Pixy, minidrone da Snap, terá recall e fim decretado (Imagem: Reprodução/Pixy)

A Snap está realizando um recall de todos seus 71 mil minidrones Pixy. A empresa, que também é a dona do Snapchat, está recolhendo o dispositivo pelo risco de incêndio causado pela bateria. Alguns clientes relataram que a bateria de seus Pixys estava superaquecendo e inchando, o que gerou pelo menos dois acidentes.

A recomendação dada pelo comunicado de recall pede que, além de parar imediatamente o uso do minidrone do Snapchat, os clientes removam as baterias do Pixy — o dispositivo não pode ser reenviado com a bateria, pois ela terá que ser descartada.

O valor do reembolso levará em conta o preço pago dispositivo, incluindo se houve ou não desconto na hora da compra. O produto não é comercializado desde 2022, mesmo ano de lançamento. Seu preço variava entre US$ 185 (R$ 924,17) e US$ 230 (R$ 1.148,96). Acessórios também podem ser reembolsados.

Minidrone da Snap com risco de incêndio

Até o momento, apenas dois relatos de acidentes com a bateria pegando fogo foram divulgados — de um total de quatro casos. Em um deles, o consumidor acabou se machucando. Apesar de pequeno, feito para caber na mão de um adulto, o risco com esses problemas de bateria é gerar um incêndio de grandes proporções.

A Snap informou que qualquer proprietário do Pixy está elegível para o reembolso. Desde clientes que compraram pela Amazon até aqueles que ganharam o dispositivo de presente. Após o dono do produto preencher o formulário de recall, disponível no site do Pixy, a Snap enviará o valor do envio.

Como o produto foi descontinuado e a solução do recall é reembolsar os clientes, fica declarado o fim do Pixy. As vendas do minidrone foram baixas e, obviamente, a Snap não gastará um centavo para fazer baterias novas — não quando seu foco está virado para a rede social Snapchat.

Com informações: TechSpot

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Felipe Freitas

Felipe Freitas

Repórter

Felipe Freitas é jornalista graduado pela UFSC, interessado em tecnologia e suas aplicações para um mundo melhor. Na cobertura tech desde 2021 e micreiro desde 1998, quando seu pai trouxe um PC para casa pela primeira vez. Passou pelo Adrenaline/Mundo Conectado. Participou da confecção de reviews de smartphones e outros aparelhos.

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