A Fitbit se encontra em uma situação complicada: as vendas estão caindo, e os lucros estão se transformando em prejuízos. A salvação, segundo ela, está no smartwatch que a empresa vai lançar até o final do ano. Novas imagens do gadget vazaram hoje, e ele é meio estranho.

Empresas que criam wearables precisam dar atenção redobrada à estética. Não basta que um relógio inteligente seja funcional: ele tem que ser bonito, já que é um acessório para ser usado ao longo do dia.

Segundo o Wareable, o design final do relógio da Fitbit — chamado internamente de Project Higgs — é assim:

O detalhe mais interessante está no monitor de frequência cardíaca. Em vez do sensor óptico verde usado pela maioria das empresas — incluindo a Apple — ele possui duas luzes vermelhas e um sensor infravermelho.

Isso sugere que o smartwatch consegue obter uma leitura mais precisa da frequência cardíaca; e que ele pode ter um oxímetro de pulso, para medir os níveis de oxigênio no sangue.

O relógio terá GPS e será à prova d’água a até 50 m. Rumores dizem que a Fitbit teve dificuldade com esses dois recursos: o sinal de GPS era fraco, obrigando a empresa a fazer um redesign; e o aparelho estava deixando água entrar.

Por que a Fitbit não lança um dispositivo semelhante aos que a Pebble — adquirida por US$ 23 milhões — oferecia? Eu também não sei.

A Fitbit caiu para segundo lugar no ranking de fabricantes de wearables, desbancada pela Xiaomi. A Apple está em terceiro lugar; as vendas do Apple Watch aumentaram 50% no último ano.

O mercado de wearables é desafiador. A Jawbone está liquidando seus ativos; e a Intel desistiu de atuar nessa área para se concentrar em realidade aumentada. Será que a Fitbit ainda aguenta a concorrência?

Com informações: Wareable, Engadget.

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Felipe Ventura

Felipe Ventura

Ex-editor

Felipe Ventura fez graduação em Economia pela FEA-USP, e trabalha com jornalismo desde 2009. No Tecnoblog, atuou entre 2017 e 2023 como editor de notícias, ajudando a cobrir os principais fatos de tecnologia. Sua paixão pela comunicação começou em um estágio na editora Axel Springer na Alemanha. Foi repórter e editor-assistente no Gizmodo Brasil.

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