Xiaomi tem crescimento abaixo do esperado no segundo trimestre

A receita da Xiaomi cresceu 15% entre abril e junho de 2019, mas ficou abaixo das projeções de analistas

Victor Hugo Silva
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• Atualizado há 2 anos e 4 meses
Xiaomi

A Xiaomi aumentou sua receita no segundo trimestre de 2019 em relação ao mesmo período do ano passado, mas ficou abaixo das expectativas do mercado. Em balanço divulgado na terça-feira (20), a companhia revelou um crescimento anual de 15% entre abril e junho.

Com o resultado, a receita passou de 45,2 bilhões de yuans (cerca de R$ 25,8 bilhões), em 2018, para 51,9 bilhões de yuans (R$ 29,6 bilhões), em 2019. De acordo com a Reuters, as projeções de analistas apontavam para uma receita de 53,5 bilhões de yuans (R$ 30,5 bilhões).

Apesar da receita maior, quedas em investimentos fizeram o lucro líquido da Xiaomi cair 87% e terminar o segundo trimeste em 1,96 bilhão de yuans (R$ 1,11 bilhão).

O lucro ajustado, que inclui outros eventos não recorrentes, ficou em 3,64 bilhões de yuans (R$ 2,07 bilhões) e superou a projeção de 2,74 bilhões (R$ 1,55 bilhão) apontada por analistas.

A Xiaomi vendeu 32 milhões de smartphones em todo o mundo de abril a junho de 2019, mas viu suas vendas caírem na China, segundo a Reuters. Isso aconteceu devido ao crescimento menor da economia chinesa e ao apoio de consumidores à Huawei em meio à guerra comercial com os Estados Unidos.

Para contornar essas barreiras, a Xiaomi tem investido em outras áreas. Apesar de ser essencialmente uma fabricante de smartphones, a empresa tem registrado crescimento em sua divisão de internet das coisas e lifestyle, que teve crescimento anual de 44% no segundo trimestre e receita de 14,9 bilhões de yuans (R$ 8,49 bilhões).

Com informações: Xiaomi.

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Victor Hugo Silva

Victor Hugo Silva

Ex-autor

Victor Hugo Silva é formado em jornalismo, mas começou sua carreira em tecnologia como desenvolvedor front-end, fazendo programação de sites institucionais. Neste escopo, adquiriu conhecimento em HTML, CSS, PHP e MySQL. Como repórter, tem passagem pelo iG e pelo G1, o portal de notícias da Globo. No Tecnoblog, foi autor, escrevendo sobre eletrônicos, redes sociais e negócios, entre 2018 e 2021.

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