FlixBus, rival da Buser, inicia viagens no Brasil com passagens baratas

FlixBus já oferece ônibus ligando São Paulo ao Rio de Janeiro e a Belo Horizonte; passagens custam a partir de R$ 19,90

Emerson Alecrim
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Ônibus da Flixbus em parceria com a Adamantina (imagem: divulgação/FlixBus)

Como previsto, a FlixBus iniciou as suas operações no Brasil nesta quarta-feira (1º). De origem alemã, a plataforma tem a proposta de oferecer viagens de ônibus com preços mais acessíveis em relação às linhas rodoviárias tradicionais. A estreia é marcada por duas rotas principais: São Paulo x Rio de Janeiro e São Paulo x Belo Horizonte.

Na primeira olhada, a novidade aparece como uma alternativa à Buser. Mas, na verdade, ambas as plataformas operam modelos de negócio distintos: a FlixBus chegou ao Brasil para fechar parcerias com empresas de ônibus que operam rotas regulares; já a Buser estabelece acordos com companhias de transporte para oferecer viagens fretadas.

O primeiro — e único, por enquanto — parceiro da FlixBus no Brasil é o Grupo Adamantina. Cabe à empresa fornecer os ônibus e realizar as viagens. Enquanto isso, a FlixBus responde pelo sistema de venda de passagens, define preços, executa estratégias de marketing, entre outras ações.

Preços partem de R$ 19,90

As passagens podem ser compradas pelo site e aplicativos da FlixBus (para Android e iOS) ou, ainda, em pontos de venda físicos, incluindo os guichês da Adamantina.

Como você já sabe, as rotas oferecidas ligam a cidade de São Paulo às capitais Rio de Janeiro e Belo Horizonte (e vice-versa). O Grupo Adamantina tem autorização para operar nesses trechos, razão pela qual os embarques e desembarques são realizados nas rodoviárias dessas cidades (e não em pontos de apoio, como no caso da Buser).

Os preços são o principal atrativo. As passagens custam a partir de R$ 19,90. Mas, segundo a FlixBus, os valores cobrados são dinâmicos, ou seja, podem variar de acordo com a quantidade de assentos disponíveis e a proximidade da viagem.

É possível escolher o assento do ônibus na FlixBus no momento da reserva, mas há uma cobrança de R$ 5 para isso na categoria semileito ou de R$ 20 na categoria leito. Se o viajante não quiser pagar esse valor, a plataforma escolherá o assento aleatoriamente.

Curiosamente, pode-se também pagar outra taxa de R$ 5 ou R$ 20 (de acordo com a categoria) para reservar a poltrona ao lado e, assim, evitar que ela seja ocupada por outra pessoa.

A venda de passagens teve início em 17 de novembro. A FlixBus não revela os números, mas informa que, logo no primeiro dia, a versão brasileira do serviço liderou o ranking global de passagens comercializadas na plataforma — a empresa está presente em 37 países.

Ônibus da Flixbus em parceria com a Adamantina (imagem: divulgação/FlixBus)
Ônibus da Flixbus em parceria com a Adamantina (imagem: divulgação/FlixBus)

FlixBus promete mais rotas

Por enquanto, a FlixBus oferece oito partidas diárias entre São Paulo e Rio de Janeiro (em cada sentido) e quatro entre São Paulo e Belo Horizonte. Mas há planos para mais. Ainda que sem informar quais, a empresa espera anunciar novas rotas ainda em 2021.

Em todas elas, o padrão de qualidade dos ônibus é o mesmo. Na FlixBus, o veículo tem Wi-Fi gratuito, tomadas USB e ar condicionado, por exemplo.

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Emerson Alecrim

Emerson Alecrim

Repórter

Emerson Alecrim cobre tecnologia desde 2001 e entrou para o Tecnoblog em 2013, se especializando na cobertura de temas como hardware, sistemas operacionais e negócios. Formado em ciência da computação, seguiu carreira em comunicação, sempre mantendo a tecnologia como base. Em 2022, foi reconhecido no Prêmio ESET de Segurança em Informação. Em 2023, foi reconhecido no Prêmio Especialistas, em eletroeletrônicos. Participa do Tecnocast, já passou pelo TechTudo e mantém o site Infowester.

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