MacBook Pro ganha novos chips M2 Pro e M2 Max com melhorias em RAM e GPU

Notebooks mantêm design do modelo de 2021 e trazem chips com mais núcleos de processamento e memória; preços começam em R$ 23.999

Giovanni Santa Rosa
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MacBook Pro com chip M2 Max
MacBook Pro com chip M2 Max (Imagem: Apple / divulgação)

A Apple apresentou nesta terça-feira (17) novidades para a linha MacBook Pro, voltada para desempenho e uso profissional. Os modelos de 14 e 16 polegadas não tiveram grandes mudanças no design, mas agora vêm equipados com os chips atualizados M2 Pro e M2 Max, que trazem mais GPU e RAM.

No design e nos recursos, pouca coisa deve mudar em relação aos notebooks de 2021. Eles provavelmente continuarão com a porta MagSafe para carregamento e a saída HDMI, bem como o recorte na tela para abrigar a câmera de 1080p.

Os modelos de 2021 representaram um retorno da Apple ao simples e básico: a Touch Bar chegou ao fim, dando lugar a uma linha de botões de função, e portas de padrões populares voltaram aos aparelhos, que passaram a depender menos de adaptadores. Os novos laptops continuam com essa filosofia.

M2 Pro e M2 Max têm potência gráfica de sobra

O maior destaque dos novos chips é o processamento gráfico. Eles contam com mais núcleos de GPU do que o M1 Pro e o M1 Max — são até 12 núcleos de CPU e até 38 núcleos de GPU. Em termos de RAM, os chips chegam a 96 GB.

O M2 Pro tem versões com 10 e 12 cores de CPU, até 32 GB de RAM unificada e 19 cores de GPU. Segundo a Apple, ele traz um acréscimo de velocidade de 40% em relação à versão anterior do chip no Photoshop.

Ao compilar códigos no Xcode, essa diferença é de 25%, e ao renderizar animações no Motion, pode chegar a 20%.

Já o M2 Max tem 12 núcleos de CPU, até 96 GB de RAM com largura de banda de 400 GB/s e GPU de 38 núcleos. A Apple promete um desempenho 20% melhor que o M1 Max. O novo chip é 30% mais rápido ao trabalhar com apps como o Cinema 4D e o DaVinci Resolve.

MacBook Pro com chips M2 Pro e M2 Max
MacBook Pro com chips M2 Pro e M2 Max (Imagem: Apple / Divulgação)

A Apple não falou sobre isso no comunicado de imprensa, mas especula-se que os chips M2 Pro e M2 Max são fabricados com a litografia N5P da TSMC. Ela é de 5 nm, assim como a anterior N5, mas é mais avançada, favorecendo a eficiência energética.

Melhorias em conectividade

O MacBook Pro de 2021 marcou a volta de várias portas que haviam sido deixadas de lado em anos anteriores, como a HDMI e o slot para cartões SD.

O modelo de 2023 não traz alterações quanto a isso, mas algumas tecnologias foram atualizadas. A porta HDMI, por exemplo, agora oferece suporte a telas 8K em 60 Hz e 4K em 240 Hz.

O notebook também tem suporte ao Wi-Fi 6E, padrão que usa a faixa de 6 GHz para conexões mais rápidas.

Preço e disponibilidade

Nos EUA, o MacBook Pro de 14 polegadas com M2 Pro custa a partir de US$ 1.999, enquanto a versão de 16 polegadas sai por US$ 2.499.

Com chips M2 Max, o modelo de 14 polegadas sai por US$ 3.099, enquanto o de 16 custa US$ 3.499.

Por lá, as pré-vendas começaram nesta terça (17), e os aparelhos começam a chegar nas lojas no dia 24.

No Brasil, os modelos com M2 Pro saem por R$ 23.999 (14 polegadas) e R$ 29.999 (16 polegadas), enquanto os notebooks com M2 Max custam R$ 36.999 (14 polegadas) e R$ 40.999 (16 polegadas).

Ainda não há informações sobre disponibilidade por aqui.

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Giovanni Santa Rosa

Giovanni Santa Rosa

Repórter

Giovanni Santa Rosa é formado em jornalismo pela ECA-USP e cobre ciência e tecnologia desde 2012. Foi editor-assistente do Gizmodo Brasil e escreveu para o UOL Tilt e para o Jornal da USP. Cobriu o Snapdragon Tech Summit, em Maui (EUA), o Fórum Internacional de Software Livre, em Porto Alegre (RS), e a Campus Party, em São Paulo (SP). Atualmente, é autor no Tecnoblog.

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