97% dos PCs Windows afetados pela CrowdStrike agora estão funcionando

Apagão cibernético pode ter causado prejuízo perto de US$ 6 bilhões, segundo estimativas do mercado

Thássius Veloso
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• Atualizado ontem às 19:12
Ilustração de um falcão vermelho
Atualização defeituosa no software Falcon causou apagão cibernético (imagem: divulgação)

Levou quase uma semana. O CEO da CrowdStrike, George Kurtz, divulgou na tarde de hoje que 97% dos computadores com Windows impactados pelo apagão da semana passada estão funcionando normalmente. Estimativa inicial da Microsoft dava conta de que 8,5 milhões de máquinas haviam parado de funcionar.

Numa postagem, Kurtz reconhece que o trabalho não está completo. “Nós estamos comprometidos em restaurar cada um dos sistemas afetados”, afirma o executivo.

Retrato de homem
George Kurtz é fundador e CEO da CrowdStrike (imagem: divulgação)

“Sinto muito pela interrupção que essa falha causou e peço desculpas pessoalmente a todos os afetados. Embora eu não possa prometer perfeição, posso prometer uma resposta focada, eficaz e com senso de urgência.” – George Kurtz, CEO da CrowdStrike

A atualização sobre o Caso CrowdStrike traz poucos novos elementos. Kurtz não fala, por exemplo, sobre o processo de compensação das empresas afetadas pela pane. A companhia liderada por ele chegou a dar vouchers de US$ 10 para pedidos de comida no Uber Eats. Enquanto isso, algumas consultorias calculam que o prejuízo com o apagão pode beirar os US$ 6 bilhões.

Uma curiosidade recente tem a ver com o uso de leitor de códigos de barras para auxiliar no processo de recuperação dos computadores Windows afetados pela falha. Este expediente foi usado com sucesso por uma firma da Austrália. Trata-se de mais um recurso, além da ferramenta oficial da Microsoft para colocar os dispositivos de volta nos trilhos.

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Thássius Veloso é jornalista especializado em tecnologia e editor do Tecnoblog. Desde 2008, participa das principais feiras de eletrônicos, TI e inovação. Na mídia, também atua como comentarista da GloboNews e da CBN, além de ser palestrante, mediador e apresentador de eventos. Já apareceu no Jornal Nacional, da TV Globo, e publicou artigos na revista Galileu e no jornal O Globo. Ganhou o Prêmio Especialistas em duas ocasiões e foi indicado diversas vezes ao Prêmio Comunique-se.