Amazon decide exibir anúncios no Prime Video, mas Brasil escapa da iniciativa
Empresa divulgou nesta sexta-feira que Prime Video terá anúncios de terceiros a partir de 2024; Amazon não lista Brasil no release, mas vamos com calma
Empresa divulgou nesta sexta-feira que Prime Video terá anúncios de terceiros a partir de 2024; Amazon não lista Brasil no release, mas vamos com calma
A Amazon publicou nesta sexta-feira (22) um comunicado informando que o Prime Video exibirá anúncios em seus conteúdos. A (triste) novidade chegará em 2024 para nove países. O Brasil não foi citado e podemos celebrar — por enquanto, muito provavelmente.
A mudança no modelo de negócio do streaming não mudará os preços da assinatura, mas criará um taxa extra de US$ 2,99 para virar “ad free” (livre de anúncios). Usuários do Prime na Alemanha, Canadá, Estados Unidos e Reino Unido começarão a ver “anúncios limitados” (aspas da Amazon) a partir do início do próximo ano. Já Austrália, Espanha, França, Itália e México receberão a novidade mais tarde em 2024.
No comunicado, disponível em seu blog oficial, a Amazon explica que tomou a decisão de incluir anúncios para “continuar investindo em conteúdos atraentes”. Essa é uma variação da resposta padrão dos streamings para justificar mudanças que não agradam os clientes.
Por outro lado, a Amazon (que demitiu por volta de 27 mil funcionários nos últimos meses) também segue o que as concorrentes estão fazendo. A Netflix e Disney+ já contam com esse tipo de plano. A diferença é que o Prime Video terá anúncios por padrão, sem nenhuma outra vantagem ou desvantagem — o que é bom.
Por exemplo, a Netflix oferta o plano Base sem anúncios com resolução 720p e exibição em uma tela. Já o plano Standard permite assistir streamings em duas telas simultâneas com qualidade de 1080p. O Prime Video apenas ofertará aquela taxa de US$ 2,99 para remover anúncios.
O Tecnoblog entrou em contato com a assessoria da Amazon para saber se a empresa tem planos de incluir anúncios no Prime Video “brasileiro”. A companhia informou que não tem o que acrescentar sobre o tema — o que foi publicado pela Amazon nos Estados Unidos é tudo que a empresa tem de planejado neste momento.
De qualquer modo, ao analisarmos os concorrentes, sejam os streamings de vídeo ou de música, é natural que as alterações se tornem globais. Foi assim com os aumentos na Netflix, fim do compartilhamento de senhas da mesma, YouTube Premium e HBO Max.
Só resta saber se a Amazon queimará a língua com a provocação para cima da Netflix com o compartilhamento de senhas.
Com informações: The Verge